sábado, 27 de julho de 2013

Rússia: Jovens gays são torturados por neonazistas e obrigados a gravar vídeo com humilhações

russia grupo neonazistaO grupo ativista LGBT Spectrum Human Rights Alliance, do Leste Europeu, divulgou um relatório aterrador. Neonazistas russos, liderados por um ultranacionalista do alto escalão, estão criando perfis falsos em uma popular rede social russa, a VK.com, para atrair jovens adolescentes gays para sessões de tortura e humilhação apenas por conta de serem homossexuais.

Segundo a organização, as torturas estão acontecendo a luz do dia, com direito a vídeos gravados e amplamente divulgados, sem qualquer ação da polícia. Ainda de acordo com a denúncia, muitos adolescentes, profundamente traumatizados, acabam por cometer suicídio. Junto com o texto, a Spectrum divulgou vídeo de uma vítima menor de idade da capital Moscou. Na gravação, ele sofre bullying, é torturado por várias pessoas e recebe jatos de urina em via pública.

Outro vídeo mostra o atual perigo de ser gay no país
Intitulada “russo gay ordinário apanha” (em tradução livre), a gravação evidencia o quão perigoso se tornou ser LGBT na Russia. O país proibiu em 2012, pelos próximos 100 anos, paradas gays em sua capital Moscou e, em 2013, aprovou lei que proíbe propaganda que promova a diversidade sexual para os menores de idade. Recentemente, o jovem Vladislav Tornovoi, de 23 anos, foi torturado, mutilado e morto por amigos, com muita crueldade, após revelar ser gay. O crime aconteceu na cidade russa de Volgograd.

fonte: Pheeno

Mario e Luigi são um casal gay, afirma criador do jogo

Mario and LuigiPor essa ninguém esperava! Shigeru Miyamoto, criador do Super Mario Bros., um dos games mais famosos do mundo, disse que os personagens Mario e Luigi não são irmãos, são noivos! A revelação foi feita durante uma entrevista coletiva para apresentar seu novo jogo, “Pikmin 3″, em Tóquio, no Japão.

Questionado sobre a sexualidade dos personagens, Miyamoto falou sobre a ideia inicial do game. “A intenção original era ser um jogo cheio de signos da cultura gay. Luigi e Mario eram um casal gay tentando enfrentar os desafios de uma sociedade que os rejeita”, contou o criador, que teve que camuflar alguns desses símbolos para comercializar o jogo no ocidente.

Alguns estudiosos do mundo dos video-games já haviam alertado para esses elementos “suspeitos” no jogo. James Garner, especialista em games da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, diz que a personagem Princesa é uma alegoria da feminilidade, que serve de metáfora para a homossexualidade. Sem contar os bigodes, ícones gays nos anos 80, a profissão de encanador, encarada como fetiche para muitos, e os canos, por onde os avatares entram e passam de fase, tidos como representações do pênis.

fonte: Pheeno

Lady Gaga divulga primeira imagem promocional de novo single

Lady Gaga ArtPop 02Aos poucos, a cantora Lady Gaga está saciando a curiosidade de seus fãs sobre seu próximo disco, “ARTPOP”. Na última sexta-feira (19), a popstar divulgou no Twitter uma imagem promocional do primeiro single do álbum.

“O primeiro single de ‘ARTPOP’ será lançado no dia 19 de agosto”, escreveu Gaga ao postar a imagem. Na foto, a cantora aparece com os cabelos mais escuros, nua e sentada uma cadeira feita de placas de computadores e sistemas eletrônicos.

O título da primeira música de trabalho do disco ainda não foi confirmado, mas especula-se que a canção seja intitulada “Applause”.

“ARTPOP” será o terceiro trabalho de estúdio de Gaga e tem lançamento marcado para o dia 11 de novembro. Junto com o álbum, a cantora lançará um aplicativo, que segundo anúncio oficial do disco, “revolucionará a indústria da música pop”.

fonte: CifraClubNews

Sul-africano Nobel da Paz condena homofobia: “Deus não odeia gays”

O arcebispo Desmond Tutu foi uma das principais figuras da luta contra o apartheid sul-africano

arcebispo Desmond TutuO arcebispo emérito da Cidade do Cabo na África do Sul e prêmio Nobel da Paz Desmond Tutu disse nesta sexta-feira que não acredita que Deus odeie os homossexuais, e comparou a homofobia com o racismo.

"A muitos de nós causa angústia imaginar que Deus pode criar alguém e dizer: 'Te odeio. Te odeio por como te fiz", disse o líder religioso anglicano na Cidade do Cabo, durante a apresentação de uma campanha da ONU pela igualdade das minorias sexuais.

"Vocês podem imaginar alguém como eu, que disse que é injusta a punição por algo que não temos escolha como cor e sexo, se cale quando pessoas são perseguidas e assassinadas por sua orientação sexual?", acrescentou o antigo ativista contra o regime racista do apartheid.

"Eu penso que isso (a homofobia) é tão injusto como o racismo", acrescentou Tutu, que lembrou também que os homossexuais "não são uma raça à parte", como afirmam alguns, informou hoje a agência local de notícias "Sapa". "Não gostaria de ir para um céu homofóbico. Pediria desculpas e diria que gostaria de ir para outro lugar", acrescentou Tutu.

"Temos que construir uma sociedade tolerante, e não teremos uma sociedade livre até que todas e cada uma das pessoas sejam reconhecidas e aceitas pelo que são", disse o arcebispo, que acrescentou ter consciência de que muitos líderes religiosos consideram a homossexualidade como um pecado.

Tutu, 81 anos, participou do início da campanha global da ONU "Livres e Iguais", que pretende conscientizar sobre a violência e a discriminação contra as minorias sexuais. O prêmio Nobel da Paz de 1984 disse que muita gente não pode escolher livremente seu estilo de vida devido aos "preconceitos" e à "violência potencial" que podem enfrentar.

Esta não é a primeira vez que o líder religioso defende a homossexualidade: em dezembro pediu ao governo de Uganda que rejeitasse uma minuta de lei que pretende endurecer as penas contra essa minoria. "Com grande dor contemplo a submissão e a repressão de irmãos africanos cujo único crime é a prática do amor. O ódio, em nenhuma de suas formas, tem lugar na casa de Deus", disse Tutu.

Apesar de ser o único país africano que reconhece legalmente a união homoafetiva e o direito de adoção para casais do mesmo sexo, os ataques às minorias e as discriminações são frequentes na África do Sul, especialmente entre a maioria negra, pobre e com pouca escolaridade.

fonte: Terra

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