quinta-feira, 6 de junho de 2013

Myrian Rios garante que é a favor do casamento civil gay

Myrian Rios 02A atriz e deputada católica Myrian Rios visitou a redeção do jornal Extra e surpreendeu ao afirmar que é a favor do casamento civil gay. Mas a parlamentar, que não deixa a fé de lado, fez questão de frisar que é contrária ao casamento religioso entre pessoas do mesmo sexo. Pelo menos na Igreja Católica.

- O casamento civil é importante para que se garanta direito à herança e pensão, por exemplo. Mas o sacramento na igreja, este está na Bíblia que é para unir homem e mulher para que procriem. Dois homens ou duas mulheres não podem procriar - declarou.

Myrian Rios foi contra a PEC 23/2007, um projeto que pretendia mudar a Constituição Estadual do Rio de Janeiro incluindo a orientação sexual como direito fundamental, declarando que “Ninguém será discriminado, prejudicado ou privilegiado em razão” de sua orientação sexual. Na votação, em 2011, ela fez um discurso contrário ao projeto onde causou polêmica ao confundir homossexualidade e pedofilia.

fonte: Extra

Geórgia: Jogo do Facebook em que padre destruia gays é retirado do ar

Game recriava violência em Parada do Orgulho Gay na Geórgia em maio, que acabou com 17 ativistas feridos

Call of TaburetkaUm jogo no Facebook que permitia que os jogadores controlassem um padre que destruia manifestantes gays causou polêmica na Geórgia e foi retirado do ar pela rede social. O game recriava a violência que eclodiu em 17 de maio durante uma marcha do orgulho gay na cidade de Tbilisi, para marcar o Dia Internacional contra a Homofobia, e que ababou com 17 pessoas feridas. As informações são do Huffington Post.

No jogo, chamado "Call of Taburetka", os jogadores controlavam um padre, que atirava bancos na multidão, destruindo manifestantes e ônibus. Durante a passeata em maio, milhares de pessoas, incluindo algumas vestidas de padres ortodoxos, atacou ativistas usando pedras, paus e, em pelo menos um caso, um banquinho.

O criador do game respondeu aos críticos pelo Facebook, dizendo que o aplicativo não era homofóbico. "Queridos amigos, este jogo não é anti-gay, apenas descreve o que aconteceu em 17 de maio", disse.

O Facebook, no entanto, retirou o aplicativo do ar por violação dos termos do serviço, que proibem o discurso de ódio com base em "raça, etnia, nacionalidade, religião, sexo, gênero, orientação sexual, deficiência ou condição médica".

fonte: Terra

Reino Unido: Igreja Anglicana desiste de lutar contra a união gay

Abadia anglicana de WestminsterA Igreja Anglicana no Reino Unido não lutará mais contra a união gay no país, anunciou o líder dos bispos na Câmara dos Lordes (semelhante à Câmara Alta) britânica em um breve comunicado no fim da quarta-feira. Segundo o reverendo Tim Stevens, os bispos que representam a religião na Câmara Alta britânica devem reconhecer que prevaleceu o ponto de vista de outros membros da Casa e atuar para modelar a legislação.

“As duas casas do Parlamento já expressaram um ponto de vista claro e das maiorias de que a legislação deve permitir o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo na Inglaterra e em Wales”, diz a nota. “Agora, é o dever e responsabilidade dos bispos da Câmara dos Lordes reconhecer as consequências dessa decisão e se unirem aos outros membros na tarefa de considerar qual seria o melhor formato para tal legislação”, acrescenta.

De acordo com o jornal britânico “Telegraph”, o anúncio representa uma grande mudança na posição da Igreja, já que ela insistia que a aprovação do casamento gay seria uma das maiores ameaças à desestabilização da instituição. O diário lembra também que a decisão acontece mesmo depois de um alerta do Arcebispo de Canterbury, o reverendo Justin Welby, que afirmou que a redefinição do casamento iria modificar a base da sociedade.

Stevens reforçou que os religiosos não vão deixar de reforçar a posição daqueles que se opõem à nova definição de casamento, mas que vão fazer propostas para estender os direitos de paternidade e maternidade de casais homossexuais. Uma das sugestões seria que a mudança em uma parte da lei que diz que quando uma lésbica tem um filho sua esposa não poderia ter considerada como outra mãe. Pela proposta, as duas mulheres seriam responsáveis pela criança. A norma também deve incluir uma definição para adultério.

“A legislação necessita de uma melhora em diversos aspectos cruciais, incluindo na questão da fidelidade no casamento e direitos sobre as crianças. Se a norma for entrar em vigor, é crucial que a nova definição de casamento carregue o máximo de virtudes do casamento que vai ser substituído”, defendeu.

fonte: Extra

Ex-diretor da Saúde diz que há pressão religiosa no Ministério

Dirceu Bartolomeu GrecoO médico infectologista Dirceu Bartolomeu Greco, disse que foi demitido do cargo de diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde porque a política desenvolvida sob sua gestão não “coadunava com a política conservadora do atual governo”. Em entrevista ao jornal O Globo, o ex-diretor disse que há pressões de religiosos na pasta comandada por Alexandre Padilha e falou da mistura entre religião e saúde pública. Greco, de 60 anos, foi demitido por Padilha na noite da última terça-feira, 4. Ontem, dois diretores adjuntos do Departamento de DST e Aids — Ruy Burgos Filho e Eduardo Barbosa — pediram demissão.

> Diretor da Saúde é exonerado após polêmica com campanha anti-Aids

— Em qualquer situação, o papel que o gestor de saúde tem é separar o que é saúde, do ponto de vista lato, do que é decisão individual em relação à religião. São situações completamente separadas. Se você é um fundamentalista e quer andar de burca, é um direito seu. Mas não pode ir contra mim por eu não ser desse jeito — afirmou o médico.

Para ele, as sucessivas decisões do ministro da Saúde de vetar campanhas educativas de prevenção da Aids representam um “risco” ao programa de combate à doença junto a públicos mais vulneráveis, como homens jovens gays e prostitutas. Dirceu era diretor da unidade, referência no combate à doença, desde agosto de 2010. Perdeu o cargo em razão da divulgação nas redes sociais da pasta de uma mensagem elaborada por prostitutas — “Eu sou feliz sendo prostituta” — como parte de uma campanha contra a Aids.

O ex-diretor listou três vetos de Padilha “em um ano e meio” como determinantes para sua demissão do cargo. O primeiro foi a proibição de veiculação, no carnaval deste ano, de um vídeo institucional com cenas de uma relação entre dois homens, para mostrar a necessidade de uso de preservativos. O segundo foi o recolhimento, também por determinação do ministro, de um material educativo com histórias em quadrinhos que abordavam questões de homofobia e sexualidade, enviados a 13 estados das regiões Norte e Nordeste. E, por último, a determinação da retirada da mensagem das prostitutas.

— Há risco (de os vetos prejudicarem o programa de combate à doença)? Claro. Dependerá de como isso será substituído. A campanha para os jovens gays foi substituída e, na avaliação do ministro, a substituição de uma informação por outra seria tão eficaz quanto. Não temos avaliação se a substituição foi eficaz.

Filho da primeira mulher vereadora pelo PT, o infectologista retoma na próxima semana o cargo de professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Ele passou o dia ontem recolhendo pertences pessoais. Por meio do Twitter, o ministro Alexandre Padilha negou ter cedido a pressões para demitir o diretor e sustentou que apenas vetou uma campanha que não condizia com a linha do ministério.

fonte: O Globo

França: Garoto gay de 18 anos é morto por skinheads em Paris

Criminosos fariam parte de grupo de extrema-direita

Clément MéricClément Méric, um jovem ativista dos direitos LGBT de apenas 18 anos, foi morto após um ataque de skinheads, na noite de quarta-feira, 05, em Paris.

Segundo a polícia, Clément e amigos trocaram insultos dentro de uma loja popular, próxima à estação de trem Saint-Lazare, com três skinheads. O grupo, que incluía uma mulher, esperou lá fora e quando o jovem e os amigos saíram, os atacou. Após a agressão com socos, Clément teria batido a cabeça num poste. No hospital, foi declarada a morte cerebral.

O Partido Social Democrático distribuiu um comunicado dizendo: “O horror do fascismo acaba matando bem no meio de Paris. Violentamente espancado no chão por um grupo de ativistas de extrema-direita, do grupo JNR (Juventude Nacionalista Revolucionária) que o deixou imóvel. Ele foi declarado em estado de morte cerebral no Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris.”

O líder do JNR, Serge Ayoub, negou o envolvimento de seu grupo no ataque. Desde o começo da discussão no Congresso sobre o casamento gay e adoção por gays no país – que foram aprovados – as agressões homofóbicas aumentaram na França.

fonte: ParouTudo

Lucas Malvacini pode voltar em “Amor à Vida” para dar beijo no vilão Félix

O "Anjinho" que apareceu na primeira semana da "Amor à Vida", deve voltar à trama.

Lucas Malvacini e Mateus Solano 02Segundo a coluna "Outro Canal" do jornal Folha de S.Paulo, o modelo deve fazer uma participação maior na novela como o amante de Félix (Mateus Solano).

Apesar de ter jurado "pelas contas do rosário" para a mulher Edith (Bárbara Paz) que não iria mais botar o pé para fora do armário, Félix terá uma recaída e se encontrará com o ex-affair.

Ainda de acordo com a coluna, por conta do grande sucesso do vilão, especula-se na Globo que esse possa ser o momento do beijo gay no horário nobre da emissora.

Apesar da rápida aparição como o amante de Félix, Lucas Malvacini foi parar nos trend topics do Twitter pela sua participação na novela.

fonte: A Capa

Alemanha: Tribunal ordena igualdade fiscal para casais do mesmo sexo

Desde 2001, casais homossexuais podem ter união com 'contrato de vida'. Corte considerou inconstitucional o tratamento fiscal diferente.

casamento gay alemanhaO Tribunal Constitucional da Alemanha, principal instância judicial do país, determinou nesta quinta-feira (6) a equiparação do regime fiscal do casais do mesmo sexo com o dos heterossexuais.

A corte de Karlsruhe (oeste) considerou inconstitucional o tratamento fiscal diferente baseado na orientação sexual.

Desde 2001, os casais homossexuais podem oficializar sua união na Alemanha com a assinatura de um "contrato de comunidade de vida".

O contrato concede direitos similares aos de um casamento, exceto na área fiscal e para adoção.

Com a determinação, a lei deve ser alterada de modo retroativo até 2001 na área fiscal.

Os casamentos gays não existem na Alemanha, já que para isto seria necessária uma alteração na Lei Fundamental de 1949, que atua como Constituição do país.

De todos os partidos representados no Bundestag - Câmara Baixa do Parlamento alemão -, apenas os conservadores da chanceler Angela Merkel (CDU e seu braço bávaro CSU) eram contrários ao alinhamento do regime fiscal dos casais do mesmo sexo com os casais heterossexuais.

fonte: G1

Argentina: Câmara aprova lei de fertilização assistida que inclui casais gays

Norma na Câmara dos Deputados foi aprovada por 203 votos a favor. Após sanção da lei, casais terão acesso universal a procedimentos.

A Câmara de Deputados da Argentina aprovou nesta quarta-feira (5) por esmagadora maioria a lei de fertilização assistida, que garante a casais hetero e homossexuais o acesso universal a procedimentos e técnicas de reprodução.

A norma foi aprovada por ampla maioria de 203 votos a favor, um contra e 10 abstenções, segundo imagens transmitidas pela televisão.

Maria Elena Chieno, titular da comissão de Saúde da Câmara de Deputados, disse que a lei beneficiará as famílias que durante anos tiveram que 'hipotecar suas casas ou vender seus bens para poder ter um filho'.

Após a sanção da lei, será garantido o acesso a toda pessoa maior de idade, qualquer que seja sua orientação sexual, às técnicas de reprodução médica e baixa e alta complexidade. Estas técnicas estarão compreendidas no Programa Médico Obrigatório (PMO) e nos serviços básicos que as seguradoras sociais sindicais e de medicina privada devem cobrir.

A iniciativa também contempla os casos de menores de 18 anos com problemas de saúde que possam ter comprometida sua capacidade de procriar no futuro e autoriza o congelamento de seus gametas ou tecidos reprodutivos.

O projeto, votado na terça-feira em comissão após dois anos de atraso no Congresso, foi impulsionado pela organização não governamental "Sumate a dar vida", que recolheu 280.500 assinaturas para reivindicar o tratamento.

'"Esta lei continua reivindicando a Argentina como o país que mais respeita a diversidade na América Latina", disse César Cigliutti, presidente da Comunidade Homossexual Argentina (CHA).

Foi esta entidade que solicitou ao Congresso que não discriminasse os casais por sua orientação sexual: "É uma linda possibilidade que nossos casais têm para formar a família que quiserem", afirmou Cigliutti, em comunicado.

A Argentina já tinha aprovado, em julho de 2010, a lei do casamento entre homossexuais e nos dois primeiros anos de sua vigência, 6 mil casais se casaram no país, segundo a Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (FALGBT).

No ano passado também foi aprovada uma lei de identidade de gênero que autoriza travestis e transexuais a cadastrar seus dados com o sexo escolhido.

O senador governista Daniel Filmus, impulsionador da lei de Fertilização Assistida na Câmara alta, disse que se trata de um "projeto que avança porque não exige constância de infertilidade ou estar em um casal, não discrimina por gênero ou idade e inclui técnicas de alta complexidade".

"Atualmente, entre 10% e 15% dos casais na Argentina não têm acesso a estes métodos por não contar com os recursos econômicos necessários para isto", afirmou no debate a deputada oposicionista Virginia Linares, da Frente Ampla Progressista (FAP, socialismo e centro esquerda).

À nova lei, que inclui os tratamentos feitos com assistência médica para conseguir uma concepção, poderão ser agregados novos procedimentos, segundo avanços científicos que forem autorizados pelo Ministério da Saúde.

Entre as mudanças introduzidas pelo Senado no texto original, antes de aprová-lo em abril, está a possibilidade de que o Ministério da Saúde tenha a faculdade de capacitar os profissionais e a inclusão de um orçamento para fazer campanhas de promoção sobre a nova legislação.

fonte: G1

Milhares de evangélicos protestam em Brasília contra o casamento gay

Pastor organizou protesto no qual atacou o movimento LGBT, o governo federal e o Judiciário

evangelicos brasilia anti-gayMilhares de evangélicos participaram nesta quarta-feira, 5, de uma manifestação em Brasília, convocada por pastores e liderada por Silas Malafaia, em defesa da liberdade religiosa. Pastores e políticos fizeram ataques ao movimento LGBT, ao governo federal e ao poder Judiciário.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que estimativa era de um público de 40 mil pessoas. A organização estimou em 70 mil o número de presentes e informou ter gasto R$ 500 mil na realização do evento, incluindo propagandas televisivas convocando o público. A Associação Vitória em Cristo arcou com os custos.

Principal organizador do evento, o pastor Silas Malafaia foi quem falou por mais tempo e fez o discurso com mais ataques aos "adversários" dos evangélicos. Ele começou com diversas críticas ao que chamou de "ativismo gay", em referência ao movimento LGBT.

"O crime de opinião foi extinto e o ativismo gay quer dizer que a minha opinião sobre a união homoafetiva é crime. Nós chamam de fundamentalistas, mas eles são fundamentalistas do lixo moral, o ativismo gay é o fundamentalismo do lixo moral", afirmou Malafaia. "Tentam comparar com racismo, mas raça é condição, não se pede para ser negro, moreno ou branco. Homossexualidade é comportamento. Ninguém nasce homossexual", complementou.

Malafaia criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por terem "na caneta" aprovado a união civil entre pessoas do homossexual e obrigar cartórios a registrar o casamento gay. Criticou ainda o governo pela indicação de Luís Roberto Barroso para o STF por ele já ter defendido a legalização do aborto. Atacou ainda o PT destacando o julgamento do mensalão e sugerindo que a indicação de Barroso poderia ter como objetivo absolver os condenados. "O povo quer ver os mensaleiros na cadeia", disse. Encerrou destacando ser o objetivo do evento mostrar a força dos evangélicos. "Esse nosso evento é um ensaio, um exercício de cidadania. Não somos cidadãos de segunda classe, vamos influenciar a nação".

Silas Malafaia e Marco Feliciano 02Um dos mais ovacionados pelo público foi o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da comissão de Direitos Humanos da Casa. Ele citou em seu discurso os ataques que sofreu desde que assumiu a comissão. "Depois de 90 dias no vale da sombra, das mortes, estou aqui para dizer que represento vocês", disse Feliciano. Ele afirmou ainda que a "família" tem de vir antes do governo e da sociedade e concluiu seu pronunciamento dizendo esperar pela eleição de um presidente da República evangélico.

Outro tema que motivou protestos de vários dos convidados a discursar foi o projeto que criminaliza a homofobia, em tramitação no Congresso. O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que há um objetivo de criar uma "casta de homossexuais" e garantiu que a bancada evangélica não deixará essa proposta ser aprovada.

Apesar de o evento ter sido convocado como manifestação pacífica houve truculência no palco quando seguranças confundiram, no palco, a bandeira de uma igreja com a do movimento LGBT. O material era da Igreja Quadrangular e foi apreendido de forma brusca pelos seguranças que retiraram com força um pastor e outro integrante do grupo. Após ter sido esclarecido que os envolvidos na confusão eram evangélicos a entrada deles foi liberada, mas a organização confiscou a bandeira afirmando que o material não poderia ser exibido para não vincular o evento a nenhuma igreja específica.

fonte: Estadão

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