quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Mato Grosso: Juiz concede guarda provisória de irmãos a casal gay

Decisão concedeu guarda provisória de dois meninos ao casal. Juiz sustentou que existe vínculo afetivo e interesse do casal pelas crianças.

Dois irmãos tiveram a guarda provisória concedida a um casal de mulheres na cidade de Feliz Natal, a 538 quilômetros de Cuiabá. O juiz substituto Alexandre Meinberg Ceroy, que concedeu a guarda provisória, levou em consideração que uma das mulheres é tia das crianças, além do vínculo afetivo entre os quatro ter sido demonstrado.

Desde pequenas, as crianças eram cuidadas pela tia porque a mãe as abandonou. No entanto, a tia foi presa e quando conseguiu a liberdade tentou reaver a guarda das crianças. Após um estudo psicológico e sociológico, a Justiça concedeu a guarda.

Segundo o juiz, também foi considerado que os dois garotos apresentaram desvios de conduta por estarem há seis meses em um orfanato, após passarem pelo Conselho Tutelar da cidade. O relatório social e psicológico dos irmãos que foi apresentado apontou que as crianças desenvolveram um início de distúrbio de personalidade, ocasionado pela ausência familiar.

O magistrado sustentou que o casal de mulheres demonstrou interesse na guarda dos irmãos, além de comprovar que as crianças possuem um vínculo afetivo com elas. Também foi argumentado que o convívio deles seria o melhor para o bom desenvolvimento das crianças.

Ainda de acordo com o relatório do Conselho Tutelar, as crianças já estavam passando os finais de semana em companhia do casal, o que para o juiz garantiu as condições sociais para a guarda. Conforme a decisão, o juiz Alexandre Meinberg Ceroy sustentou que as crianças estão em processo de formação e que seguindo o artigo 227 da Constituição Federal, 'é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão'.

Para o magistrado, o conceito de família não pode ser entendido somente como a antiga sociedade formada por homem e mulher. “O desenlace da sociedade aos puritanismos religiosos e a liberação sexual determinaram uma revolução substancial no campo familiar”, pontuou.

fonte: G1

Rio Grande do Sul: Jovem diz ter sofrido preconceito no trabalho por ser transgênero

Manifestação foi feita em frente à agência bancária de Porto Alegre. Comunicação da Caixa emitiu nota sobre o assunto na tarde desta quarta.

Fernanda Lentz RosenbaunDesde que começou a trabalhar como estagiária em uma agência da Caixa Econômica Federal em Porto Alegre, em 2010, a gaúcha Fernanda Lentz Rosenbaun, de 22 anos, relata que sofreu preconceitos por ser transgênero (identidade de gênero diferente do gênero do nascimento). Incomodada com a forma como era tratada por alguns colegas, ela resolveu entrar na Justiça para pedir indenização. Enquanto aguarda o andamento do processo, Fernanda e integrantes de grupos que lutam contra a homofobia fizeram um ato em frente ao banco, com a entrega de uma carta aos gerentes. Por meio de sua assessoria, a Caixa disse em nota que "tem como valores corporativos o respeito à diversidade e valorização do ser humano".

O ato reuniu cerca de 30 a 40 pessoas na manhã desta quarta-feira (29), na Avenida João Pessoa. Em contato com a agência, o G1 conseguiu confirmar com um dos gerentes o recebimento da carta. "Fala sobre a homofobia, é um pedido de 'basta de homofobia na Caixa'. Tem um relato meu em poucas linhas sobre o que passei lá. Não quero que isso aconteça com outras pessoas", disse Fernanda após a entrega da carta.

Fernanda Rosenbaun é o nome social de Feliciano Machado Siqueira. Recentemente, ela providenciou a carteira de identidade social, que o governo do Rio Grande do Sul passou a emitir, permitindo que travestis e transexuais sejam identificadas por nomes femininos.

Um gerente que já deixou a agência em que Fernanda trabalhava é o principal alvo das reclamações. "Ele gritava comigo na frente dos clientes, pediu que cortasse o cabelo mais de uma vez, na primeira delas eu cortei. No primeiro ano ele incomodava com as roupas, com a maquiagem, com o cabelo", lembrou.

protesto contra homofobia em bancoEntre as dificuldades enfrentadas durante o trabalho estava a ida ao banheiro. De acordo com Fernanda, tanto no feminino como no masculino a situação era desconfortável. "Eu entrava no masculino e os homens não gostavam, entrava no feminino e as mulheres não gostavam", contou.

A partir da chegada de um novo gerente, que segue na agência, Fernanda diz que passou a ter dias mais tranquilos. Segundo ela, reuniões foram feitas para falar sobre o assunto.

Fernanda também se reuniu com a Superintendência Regional da Caixa, foi até a ouvidoria do Ministério Público e da própria Caixa. O contrato de estágio iria até o dia 15 de setembro, mas ela decidiu sair no dia 14 de agosto devido aos problemas.

"Eu gostaria de continuar ali atendendo os clientes, mas pela denúncia, não sei se me aceitariam de novo", comentou.

Engajada nos movimentos que lutam contra a homofobia, Fernanda se juntará a representantes de grupos que irão a uma audiência marcada para o dia 5 de setembro na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, sobre a criminalização da homofobia no estado. Nos próximos dias, ela também deverá conversar com a delegada Nadine Anflor, da Delegacia da Mulher, acompanhada de seu advogado.

Em nota, a Caixa Econômica Federal disse que tem como valores corporativos o respeito à diversidade e salientou o programa de diversidade, que tem como objetivo desenvolver políticas relacionadas à valorização da diversidade no ambiente corporativo. "A Caixa possui diversas ações com o intuito de garantir os direitos trabalhistas aos homossexuais empregados(as) Caixa", diz o comunicado.

fonte: G1

Pernambuco: Governo criará unidade especializada em atendimento de transexuais

O estado de Pernambuco, condenado pela Justiça a pagar uma operação de implantação de pênis a uma pessoa nascida como mulher e já registrada legalmente como homem, anunciou nesta quarta-feira que criará um centro especializado para esse tipo de cirurgias.

O secretário de Saúde de Pernambuco, Antonio Carlos Figueira, assinalou em comunicado que essa unidade, que funcionará dentro de um hospital público, atenderá transexuais e travestis femininos e masculinos.

A unidade oferecerá tratamento hormonal, cirurgias plásticas, atendimento psicológico e cirurgia de mudança de sexo, entre outros serviços

Embora em 2008 o Governo Federal tenha aprovado um decreto que obriga os hospitais públicos a oferecer gratuitamente cirurgias de mudança de sexo, a decisão das autoridades pernambucanas parece ter sido motivada por uma recente decisão judicial que obriga o governo a pagar a operação de um cidadão do estado.

O beneficiado é o professor de educação física Alexandre Emanuel, de 45 anos, que nasceu com genitais femininos, mas que há mais de 13 anos adotou identidade masculina, e será operado em um hospital de Goiás, pois em Pernambuco não há médicos especializados para esse tipo de intervenção.

Emanuel, que já tem uma aparência de homem graças a tratamentos com hormônios e algumas cirurgias plásticas, obteve o direito de registrar seu nome masculino e o único que lhe falta para completar o processo de transformação é a implantação de um pênis.

Pernambuco ainda não se pronunciou sobre a decisão judicial alegando não ter sido notificado, mas a Secretaria de Saúde esclareceu que quem desejar mudar de sexo já não terá que viajar para outra cidade para fazê-lo.

O centro especializado funcionará em um hospital público ainda não definido e iniciará operações em seis meses, segundo Figueira.

A secretaria de Saúde esclareceu que o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco chegou a oferecer cirurgias de mudança de sexo, mas teve que suspender esse serviço há seis meses por falta de médicos especializados.

O governo instituiu hoje o Comitê Técnico de Saúde Integral para Lésbicas, Homossexuais, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que definirá o perfil e a implantação do centro médico e psicológico.

Segundo a diretora de Políticas Estratégicas da Secretaria de Saúde, Andreza Barkokebas, o centro especializado transformará Pernambuco no segundo estado do Brasil, depois de São Paulo, a contar com uma unidade de referência para mudança de sexo com certidão do Ministério da Saúde.

A funcionária disse que vários estados oferecem a cirurgia em hospitais públicos, mas só São Paulo tem uma unidade especializada reconhecida pelo Ministério.

"Recebo essa decisão com muita alegria porque evitará que outros sofram o mesmo que eu sofri", afirmou Emanuel.

O professor de educação física, que em cirurgias anteriores retirou as mamas, os ovários e o útero, deseja agora que os médicos lhe implantem um pênis.

fonte: Terra

Rio Grande do Sul: Pai gay que obteve salário-maternidade espera que decisão abra precedentes

Casal homoafetivo de Gravataí, RS, pleiteou e conseguiu benefício inédito. Lucimar da Silva terá quatro meses de licença para cuidar do filho adotivo.

Lucimar Quadros da Silva e filhoLucimar Quadros da Silva está ansioso. Dentro de pouco mais de 10 dias, ele sairá de licença-maternidade (ou paternidade) para se dedicar ao filho João Vitor, pelos próximos quatro meses, com direto a salários pagos Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O benefício foi concedido em decisão inédita do Ministério da Previdência, anunciada na terça-feira (28).

“Agora, só penso em passar o maior tempo possível com o meu filho”, disse Lucimar ao G1 na tarde desta quarta-feira (29). “Esperamos que essa decisão abra caminho para outras pessoas como nós”, acrescenta.

O bancário de 47 anos mora em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, com o companheiro Rafael Gerhardt e o filho de dois anos e dois meses de idade. A criança foi adotada no dia 8 de outubro de 2010 pelos pais, que vivem em união homoafetiva, e estão juntos há cerca de 17 anos.

Do momento em que o casal tomou a decisão de adotar até conhecerem João Vitor, foram cerca de três anos de espera. A criança estava em uma casa de passagem da Justiça de Gravataí, após ter sido abandonada pela mãe biológica. Para terem direito ao benefício da licença, o casal enfrentou mais dois anos de processos administrativos na Previdência.

pais de Jõao VitorLucimar precisava obter o documento do INSS para solicitar a licença no banco onde trabalha. O primeiro pedido, feito em outubro de 2010, foi negado. Após vários outras audiências, o caso foi parar em Brasília, no Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS). Na manhã de terça-feira (28), ele participou de um julgamento por videoconferência, quando, enfim, obteve a decisão favorável.

“Em nenhum momento nós desanimamos. Fizemos isso pelo João Vitor. É um direto da criança. Queremos dar a ele todo o amor, carinho e atenção possível nos primeiro anos de vida”, destaca Lucimar.

O INSS tem prazo de 10 dias a partir de decisão para comunicar o empregador de Lucimar para que ela possa sair de licença. Enquanto isso, a criança continuará passando parte dos dias na creche, enquanto os pais trabalham. Rafael é consultor de negócios. Lucimar diz que os dois nunca se sentiram vítimas de preconceito por formarem um casal homossexual.

De acordo com a legislação atual, o salário-maternidade é pago apenas às mulheres após nascimento, aborto ou adoção. A decisão inédita das conselheiras da Previdência baseou-se no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), segundo o qual o poder familiar deve ser exercido em igualdade de condições tanto pelo pai quanto pela mãe.

A presidente da 1ª Câmara de Julgamento do CRPS, Ana Cristina Evangelista, disse à Agência Brasil que a decisão abre um precedente administrativo importante, mas que não garante o pagamento de salário-maternidade a outros pais em situação semelhante. Os requerentes continuarão tendo a situação analisada caso a caso, afirmou.

fonte: G1

Criador de 'Modern Family' convida esposa de Romney para casar gays

casal gay Modern FamilyO criador de "Modern Family" convidou Ann Romney, a esposa do candidato republicano Mitt Romney, a oficiar o casamento do casal gay na premiada série cômica televisiva, depois que a aspirante à primeira-dama disse que esse era seu programa favorito.

"Estou encantado em saber que 'Modern Family' é o programa favorito de Ann Romney. Oferecemos a ela o papel de oficiante do casamento de Mitch e Cam", afirmou Steve Levitan no Twitter.

No show premiado desde sua estreia, em 2009, com o Emmy de melhor comédia, Mitch (Jesse Tyler Ferguson) e Cam (Eric Stonestreet) são um casal gay que adota uma menina vietnamita.

Mitt and Ann RomneyAnn Romney, cujo marido foi indicado oficialmente na terça-feira como candidato do Partido Republicano em Tampa (Flórida), disse que esta série sobre uma grande família liberal é seu programa favorito.

Em maio, Mitt Romney afirmou que "o casamento é uma relação entre um homem e uma mulher", em um discurso na maior universidade cristã dos Estados Unidos, no Estado de Virginia.

"Modern Family" também é um dos programas favoritos de Barack e Michelle Obama, disse o casal presidencial à revista "People" em dezembro passado.

fonte: Folha de S.Paulo

São Francisco vai sediar 1º encontro de games e tecnologia para gays

GaymerConUm grupo de fissurados em videogames de São Francisco, nos Estados Unidos, resolveu criar uma convenção de games para gays.

Chamado de GaymerCon, o evento é descrito como "o primeiro encontro de games e tecnologia com foco na cultura geek LGBT". Geek, no caso, é um nome bonitinho para nerds.

Muitos consideram o universo dos games um tanto homofóbico, por conta da linguagem usada nos jogos e até mesmo o tema de muitos deles. Já outros acreditam que a GaymerCon pode causar uma divisão desnecessária entre os gamemaníacos.

"Eu não acho que isso vai tirar os gays da grande comunidade dos games. Eu acho apenas que eles terão uma comunidade adicional, e isso pode ser interessante", diz Matt Conn, um dos organizadores da convenção.

Ele e seus colegas estão pedindo doações pela internet para a concepção do evento. O que os meninos afirmam é que o GaymerCon será realizado, "aconteça o que acontecer", entre os dias 3 e 4 de agosto.

fonte: A Capa

Estados Unidos: Republicanos eliminam casamento gay do programa de governo

Mitt RomneyO Partido Republicano dos Estados Unidos, do candidato Mitt Romney, aprovou na última terça-feira, 28 de agosto, durante sua Convenção Nacional em Tampa, na Flórida, um programa de governo que bane o casamento gay.

A proposta, que será apresentada ao candidato republicano à presidência, contempla posições conservadoras sobre aborto e casamento gay, temas que dividem a campanha. Mitt Romney é contra o casamento gay e promete defender o "casamento tradicional" caso seja eleito em 6 de novembro.

Já o Partido Democrata dos Estados Unidos, que tem o presidente Barack Obama como candidato à reeleição, quer incluir pela primeira vez o apoio ao casamento gay na sua plataforma eleitoral.

Entre as outras medidas polêmicas do projeto do partido está a conclusão do muro na fronteira com o México e a promoção de leis estaduais contra imigrantes.

fonte: MixBrasil

29 de Agosto: Dia da Visibilidade Lésbica

A lesbofobia, apesar de subnotificada, existe e atinge muitas de nós. O preconceito e violência continuam a ser uma realidade a mudar

lesbicasO dia 29 de agosto foi instituído como Dia Nacional da Visibilidade Lésbica a fim de tornar público esse segmento que, historicamente, esteve invisível. A data é uma referência à realização, em 1996, do I Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), no Rio de Janeiro, evento que reuniu cerca de 100 lésbicas e mulheres bissexuais.

Sair às ruas ou realizar atividades, debates para falar sobre visibilidade lésbica é motivado pela necessidade de afirmação, de celebração, mas também de discussão e reflexão sobre os estigmas, preconceitos e a lesbofobia, nome que damos às atitudes e ações decorrentes do ódio pelas lésbicas.

Em pleno século 21 a sociedade ainda não respeita as mulheres que amam mulheres. As lésbicas habitam todas as regiões do Brasil, trabalham em diversas áreas, estudam, procuram lazer e diversão, vivem e sobrevivem nas metrópoles e interiores, nas cidades mais avançadas e nas mais reacionárias do país. Porém, a presença do amor entre mulheres ainda é mal visto pelas ruas, nos espaços públicos e também nos privados. A lesbofobia, apesar de subnotificada, existe e atinge muitas de nós. O preconceito e violência continuam a ser uma realidade a mudar.

Em São Paulo, por exemplo, que é a cidade que realiza a maior Parada do Orgulho LGBT do mundo, nem por isso a vida das lésbicas é respeitada. A opressão machista e as regras patriarcais não permitem que a vida das mulheres que amam mulheres seja simples. Amar outra mulher é, de fato, um grande gesto de renúncia daquilo que se espera das mulheres. E por isso é intragável para muitos o fato de mulheres serem felizes sem a presença masculina. Lésbicas incomodam...

Mas além de lutar contra a violência e preconceito, a invisibilidade de lésbicas tem como consequência maior vulnerabilidade destas mulheres em relação à sua saúde, educação, trabalho etc. Diante da ausência de informações específicas, profissionais de saúde, justiça e segurança pública têm dificuldades de perceber as necessidades deste público e atendê-lo adequadamente.

Para que a gente possa construir uma sociedade de respeito e igualdade, que não oprima, ofenda ou mate, precisamos mostrar que as mulheres que amam mulheres - as lésbicas - existem e exigem viver em paz!

E neste dia, que poderia ser só de festa e comemoração, não podemos deixar de denunciar mais um crime decorrente da lesbofobia. Lamentamos e estamos de luto em função do brutal assassinato de duas jovens lésbicas de Camaçari (BA), que morreram basicamente por serem mulheres e lésbicas. Nestas horas concluímos tristemente que devemos ir do luto à luta!

por Fernanda Estima
jornalista e ativista do movimento de mulheres e LGBT de São Paulo

fonte: Dykerama

Jornal publica foto de Lady Gaga vestida de pássaro negro na Finlândia

Cantora está no país para apresentar sua turnê Born This Way.

Lady Gaga passaro negroEm mais uma aparição nada discreta, Lady Gaga se vestiu de pássaro negro durante sua passagem pela Finlândia, como mostra o "Daily Mail". A cantora andou com o visual à la Natalie Portman em "Cisne Negro" pelas ruas de Lady Gaga passaro negro 02Helsinque. Lady Gaga vem ao Brasil em novembro pela turnê Born This Way, onde se apresenta no Rio e em São Paulo. Será que ela vai se fantasiar de galinha d'angola? Nada é impossível para Gaga.

fonte: EGO

Leonardo DiCaprio aparece nu em cena de orgia com mais quatro homens em seu novo filme

'The Wolf of Wall Street' é a próxima parceria do ator com o diretor Martin Scorsese

Leonardo DiCaprioPor essa você não esperava: Leonardo DiCaprio vai aparecer completamente nu em cena de orgia no filmeThe Wolf of Wall Street, sua próxima parceria com o diretor Martin Scorsese. Além do eterno Jack de Titanic, mais três homens e duas mulheres vão encenar o momento sensual no longa-metragem, de acordo com tabloide inglêsThe Sun. Essa é a quinta parceria estabelecida entre o diretor e DiCaprio, que já trabalharam juntos em Ilha do Medo (2010), Os Infiltrados (2006), O Aviador (2004) e Gangues de Nova York (2002).

Em The Wolf of Wall Street, DiCaprio vai viver Jordan Belfort, um jovem corretor da Bolsa de Valores de Nova York que perde tudo após ser acusado e indiciado por lavagem de dinheiro e passar quase dois anos preso. Jordan é dependente químico, adora festinhas e, por esse motivo, vai protagonizar cenas como a da orgia. As primeiras cenas já começaram a ser filmadas. Além de DiCaprio, Jean Dujardin, que ganhou o Oscar de melhor ator por O Artista, e um Matthew McConaughey magro e com aparência abatida farão parte do elenco do filme. O longa tem estreia prevista para 2013. Quem está ansioso aí?

fonte: Jornal do Brasil

Canadá: Transexual masculino amamenta filho e provoca polêmica

Trevor MacDonaldTrevor MacDonald é um transexual de 27 anos que mora no Canadá, na cidade de Winnipeg, e tem provocado polêmica ao ser o primeiro pai a amamentar seu filho. Nascido mulher, ele recorreu a métodos usados por pessoas que passaram pela mastectomia que o permitiram amamentar seu filho, Jacob, de 16 meses, e acendeu a discussão sobre o papel da amamentação.

Trevor fez tratamento hormonal e aos 23 anos se tornou homem. “Eu continuo com os meus órgãos reprodutivos femininos, mas sempre me senti (e ainda me sinto) completamente masculino. Além disso, qualquer pessoa que me visse na rua não pensaria que sou outra coisa senão um homem.”

Mas a atitude de amamentar o filho que teve com seu companheiro (Trevor se diz homossexual) não foi muito bem recebida La Leche League (LLL), uma organização internacional de apoio à amamentação. O pai e o orgão discordaram sobre a definição que cada um tem sobre maternidade.

O principal motivo para Trevor informar-se sobre o assunto é garantir ao seu filho os nutrientes que apenas o leite materno possui. Através de um dispositivo conectado ao mamilo (o SNS), MacDonald conseguiu alimentar Jacob, contando ainda com a doação láctea para incrementar sua própria produção. A experiência ele dividiu no blog www.milkjunkies.net.

Depois de desempenhar os papéis de mãe com seu filho, Trevor esperava se tornar um dos diretores dos grupos de suporte local do LLL, mas ele foi informado de que só poderia ocupar a função se fosse mulher. “A decisão da La Leche League do Canadá é discriminatória”, disse a PhD em paternidade e blogueira, Annie Urban, ao jornal Toronto Star. “Está na hora da LLL atualizar as suas regras e reconhecer que amamentação não é exclusividade materna, necessariamente.”

fonte: MixBrasil

Suposto amante de John Travolta revela que ele era insaciável, diz jornal

Doug Gotterba, de 62 anos, contou que conheceu o ator ao ser entrevistado por ele para um emprego de piloto em fevereiro de 1981.

John TravoltaDoug Gotterba, 62 anos, que teria sido amante de John Travolta, 58, por seis anos, revelou segredos de seu suposto relacionamento com o ator para o tabloide americano "National Enquirer". Segundo o piloto, o ator era insaciável.

De acordo com Gotterba, os dois se conheceram em fevereiro de 1981 quando Travolta o entrevistou para ser seu piloto pessoal.

Além de dizer que o ator nunca estava satisfeito, o piloto revelou que ele queria fazer um vídeo íntimo e que gostava de fazer sexo com vários parceiros ao mesmo tempo.

Após aceitar o emprego, ele contou que viajou com Travolta para Monterey, na Califórnia, e os dois tiveram um "maravilhoso jantar" em um resort em Carmel. "Foi aí que percebi que estava sendo cortejado."

O piloto disse que após a refeição, quando eles voltavam para seus quartos, o ator ofereceu a ele uma massagem. "Ele fez a massagem em mim e depois aconteceu o algo a mais."

Doug GotterbaGotterba revelou que a partir daquele dia os dois se tornaram um casal e Travolta o levava aonde fosse. A última vez que os dois se viram foi em 1992, época em que o ator se casou com Kelly Preston.

O piloto relatou ao "National Enquirer" o último diálogo que teve com Travolta. "Agora que você se casou, o que você prefere: mulher ou homem?", perguntou. "Continuo preferindo homem", teria respondido o ator.

Recentemente, Travolta foi acusado de assédio sexual.

fonte: EGO

Carismáticos e evangélicos se unem contra gays e feministas

por Roldão Arruda

Os políticos católicos ligados à Renovação Carismática estão cada vez mais unidos aos evangélicos. No Congresso, há algum tempo atuam em conjunto para barrar qualquer projeto de liberalização nas leis do aborto. Também se alinham para impedir mudanças favoráveis aos homossexuais.

A aproximação é tão forte que, no ano passado, os evangélicos mudaram o nome do grupo que utilizam para levar adiante suas ações. O antigo Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política passou a chamar-se Fórum Cristão Nacional.

A unidade desses grupos é um dos temas do seminário internacional Transformações Religiosas no Mundo Contemporâneo, que começa nesta terça-feira, 28, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Na quarta-feira, 29, a professora e pesquisadora Maria das Dores Campos Machado, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fará uma apresentação com o título Pentecostais e carismáticos: de concorrentes a aliados.

De acordo a estudiosa, dois dos principais articuladores da aproximação são os deputados Salvador Zimbaldi (PSDB-SP), próximo da Renovação Carismática, e Rodolfo Lucena (PV-SP), da Igreja Brasil para Cristo. “Os dois se aproximaram a partir de questões ligadas à moralidade e têm atuado de maneira conjunta”, disse. “Tanto os carismáticos quanto os evangélicos tentaram impedir que o STF decidisse sobre aborto em casos de anencefalia, sob a alegação de que cabe ao Congresso deliberar sobre a questão.”

É graças à união dessas forças, ainda segundo Maria das Dores, que os projetos de interesse de feministas e homossexuais são barrados. “Sempre se fala nos evangélicos, mas eles não têm condições de impedir, sozinhos, que o Congresso vote e aprove projetos dos movimentos sociais mais progressistas. Isso ocorre em decorrência de um jogo de alianças, que inclui católicos e espíritas. A atenção recai sobre os evangélicos porque são os que fazem mais barulho e têm maior visibilidade.”

fonte: Estadão

São Paulo: Travestis de Presidente Prudente lutam pelo uso de banheiro público feminino

Impedidas pela prefeitura de Presidente Prudente de frequentar o banheiro das mulheres na rodoviária da cidade, elas apelam à Defensoria Pública, que usam lei estadual para defendê-las

A cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, não permite que as travestis utilizem os banheiros públicos do terminal rodoviário. Recorrentemente, elas são impedidas por fiscais da prefeitura de entrar no local. Em consequência, ocorre de serem obrigadas a fazer as suas necessidades fisiológicas na rua. Para os munícipes, uma situação incômoda que motiva reclamações. Mas para as "meninas" trata-se de um ato discriminatório de acordo com a Lei Estadual 10.948, de 5 de novembro de 2001, cujo artigo 2º estabelece que constitui ato atentatório ou discriminatório ao direito dos cidadãos homossexuais, bissexuais e transgêneros proibir o ingresso ou permanência em qualquer ambiente aberto ao público.

A questão foi levada à coordenadora do Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Vanessa Alves Vieira, que instaurou um procedimento e enviou ofício à Secretaria de Assuntos Viários da cidade no último dia 6 explicando que a conduta não é permitida. Mas a resposta não chegou até agora, apesar de ter sido definido prazo de dez dias para o município se manifestar. Segundo Vanessa, há possibilidade de nos próximos dias ser aberto procedimento administrativo na Secretaria de Justiça do Estado, que pode implicar multa ou advertência para a prefeitura.

A denúncia chegou à Defensoria pelo presidente do Grupo de Estudos sobre Sexualidade e Cidadania (Gesc), Hélio Cruz. Ele relatou que aproximadamente 30 travestis ficam no local, onde esperam clientes para fazer programas. "As travestis estão na rodoviária há cerca de três meses, antes ficavam na rua Casemiro Dias, de onde foram expulsas por policiais. Tentam utilizar os banheiros públicos, mas são impedidas, às vezes retiradas à força pelos funcionários da prefeitura, que argumentam seguir ordens da administração superior."

Hélio também relatou que se reuniu com os responsáveis pela administração da rodoviária, subordinados ao secretário de Assuntos Viários, Luiz Abel Gomes Brondi. Deles teria ouvido que as travestis estavam autorizadas a utilizar exclusivamente o banheiro masculino. Apesar dos argumentos sobre identidade de gênero e orientação sexual, a reivindicação não teve êxito. O ativista conta que já foi chamado duas vezes pelo Comando da Polícia Militar, que cobra dele uma solução para o caso. 

Para a defensora, as travestis têm direito garantido por lei ao uso do banheiro de acordo com sua identidade de gênero. "Impor a utilização de banheiro não compatível com a identidade de gênero constitui conduta discriminatória e incompatível com o respeito à diversidade", disse. Vanessa considera plenamente viável a convivência de mulheres e travestis nos banheiros femininos. "Elas sentem-se como mulheres e agem socialmente como mulheres e assim devem ser encaradas." Às mulheres que se sentirem ofendidas com a divisão de espaço, ela tem um recado: "As travestis e as transexuais são cidadãs. É preciso entender e transmitir aos seus filhos que a sociedade é plural e diversa, e é necessário respeitar as diferenças".

A assessoria de imprensa do secretário Luiz Abel Gomes Brondi informou que a restrição ao uso do banheiro feminino pelas travestis está mantida até que haja decisão judicial contrária. O ofício da Defensoria Pública não seria atendido, informou na última sexta-feira (24) o assessor Marcos Tadeu. 

O processo que a Defensoria pretende instaurar dura de seis meses a um ano por conta das oitivas das partes da acusação e da defesa. Depois é feito parecer pela Procuradoria do Estado, que profere a decisão. As multas estão previstas na Lei 10.948 e variam de acordo com o porte da parte processada. "Partem de 1.000 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, cada uma custa R$ 18,44) e chegam a 3.000 na reincidência, mas se ficarcomprovado que não são suficientes para sanar a conduta podem ser elevadas em dez vezes", explicou Vanessa.

Na verdade, o processo não visa ao ressarcimento da parte que fez a denúncia. "É de interesse público e tem finalidade de coibir esse tipo de conduta com ressarcimento de forma coletiva para evitar o dano de forma coletiva", detalhou Vanessa.

A defensora pública de Presidente Prudente Giovana Devito dos Santos Rota lembra que o gênero é muito mais amplo que a conformação física, tem a ver até com sentimento. "Talvez a prefeitura apenas não tenha conhecimento da lei para assumir essa conduta. Pode não ser homofobia."  

Porém, ao saber do argumento da prefeitura do temor de que homens poderiam se vestir de mulheres apenas para poder entrar no banheiro feminino, Giovana reage: "Bem, mas aí é uma questão de segurança pública. Esse argumento pode ser uma tentativa de ligar esse grupo, que já é tão vulnerável, à criminalidade". 

Para Giovana, é preciso que a sociedade seja mais solidária, porque a pessoa é diferente, e a gente não está acostumada a respeitar o diferente. "A família expulsa de casa, a pessoa passa fome, é obrigada a se prostituir. É triste não poder assumir seu sentimento, sua individualidade. Ninguém opta por ser diferente. Há depoimentos de tanto sofrimento, que é de chorar. Que ser humano que estivesse bem, adequado, passaria por tanto sofrimento se não fosse uma busca pela identidade?", desabafou.

A visão do parlamentar
A edição de ontem (28) do jornal Oeste Notícias, na página 2, traz artigo assinado pelo deputado Gilmaci Santos, líder da bancada do PRB na Assembleia Legislativa, fazendo considerações sobre esta questão e propondo a criação de "uma terceira via".  "O Código Civil é bem claro quanto à distinção entre homem e mulher, mas se as travestis se sentirem ameaçadas em banheiros masculinos precisamos pensar em uma terceira via que também não deixe as mulheres constrangidas. Atualmente, os banheiros são separados por uma questão de gênero e não de acordo coma opção sexual de cada um, pois se assim fosse, lésbicas utilizariam o banheiro masculino", escreveu o deputado, desconsiderando o fato de a travesti ter identidade de gênero feminina.

Acreditando que a posição da Defensoria Pública toma o partido das travestis, prossegue o deputado: "É preciso respeitar a liberdade  individual de todos. A Constituição Federal brasileira foi formulada para 'assegurar o exercicio dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, e o bem-estar', mas não se faz isso dando privilégios a ninguém ou mesmo fazendo concessões a grupos ou pessoas".

A vítima e sua condição
A travesti Leila Vasconcelos, de 27 anos, faz programas na região da rodoviária. Ela saiu de Osvaldo Cruz, a 80 quilômetros de Presidente Prudente, há oito meses. Até hoje, precisou usar o banheiro duas vezes, mas foi impedida por fiscais, que alegaram o fato de ela não ser mulher para a proibição. "Mas é constrangedor usar o banheiro dos homens, entende? Também é ruim para os homens, porque a gente chega toda vestida de mulher e fica estranho", observou.

Até hoje nenhuma das "meninas" que ela conhece conseguiu entrar no banheiro feminino. "Eles ficam olhando e parece que a gente é dinossauro ou um ser de outro planeta", descreveu. Leila disse que não entende essa medida porque acredita que a lei, hoje, está mais ao lado dos homossexuais, e que isso "é coisa do passado". "Hoje estamos em outro patamar", disse, referindo-se à união estável entre homossexuais, por exemplo.

Ante essa situação constrangedora, Leila disse que sai do discurso e acorda para a realidade. "É um choque, as coisas estão no papel, mas na prática, não." Para ela, a travesti que faz "rua" já é cobrada, é vista como alguém fora da sociedade, marginal. "Somos consideradas promíscuas, mas não é bem assim. Não temos campo de trabalho, o preconceito é muito grande contra as travestis, por isso a prostituição", justificou.

Leila, formada em enfermagem, já trabalhou na área e desistiu por ser muito discriminada. Depois disso, decidiu se prostituir há dois anos. Assumiu a condição para a família aos 23 anos, tardiamente, por conta da repressão, especialmente pelo preconceito da mãe, que hoje já a aceita, a trata pelo nome social (de mulher). "Nós somos um gênero novo, nem homem nem mulher", sintetizou.

Tripé da homofobia
O presidente do Gesc, Hélio Cruz, tem na defesa do grupo das travestis o seu maior desafio. Para ele, três fatores levam à segregação. Para começar, a violação de direitos, que parte dos familiares com a descoberta da homossexualidade e não raro resulta na expulsão de casa. Isso leva à vulnerabilidade, com a falta de apoio e perspectivas para a construção da dignidade. "Infelizmente, daí vem a marginalidade, com todos os requintes de violência que um ser humano jamais poderia sofrer", resumiu, emocionado. "A travesti é o escudo da homofobia. Ela está à frente de todo o preconceito. É preciso começar a mudar o discurso a respeito desse grupo."

fonte: Rede Brasil Atual

Zebra de ‘A Fazenda’, Léo Áquilla é a única trans a ir para a final de um reality show

Participante é a única transgênero a chegar a final de um reality show brasileiro. Ela enfrenta Felipe Folgosi e Viviane Araújo na finalíssima do programa

Leo ÁquillaEmbora não seja a grande favorita a vencer o reality show A Fazenda 5, da TV Record, nesta quarta-feira (29), Léo Áquilla (41) já tem uma grande vitória para comemorar. Ela é a primeira e única transgênero – pessoa que transita de um gênero ao outro - a conseguir escapar das primeiras eliminações e chegar à grande final de um reality show brasileiro.

Vaidosa e com resquícios de drag queen, a loira de rosto de boneca não esqueceu de sua promessa de brilhar. Levou perucas, figurinos espalhafatosos, sapatos de salto alto e provocou polêmica ao questionar a necessidade de ser vista como mulher. Segundo ela, seus médicos rejeitaram a cirurgia de redesignação sexual (a mudança de sexo) e existe até a possibilidade de que um dia volte a ser menino. “Penso até em tirar essas próteses”, soltou aos peões, preferindo integrar-se ao time masculino da atração.

Travesti? Transexual? Transformista? Drag queen? Homem ou  Mulher? “Me chame como você quiser”, disse ela ao humorista Rodrigo Capella (30), no programa de estreia, rompendo com os rótulos e com o jejum de participações pequenas de travestis e transexuais em programas do mesmo formato. Desde 2004, quando a atriz curitiabana Bianca Soares (29) participou e foi eliminada na primeira semana da Casa dos Artistas – Protagonistas de Novela – as participações de trans foram pouco expressivas. Preconceito, falta de sorte e falta de engajamento político muitas vezes motivaram as repentinas saídas. 

Exemplos não faltam: No Big Brother Brasil, da TV Globo, em 2011, a cabeleireira Ariadna Arantes (28) foi a primeira transexual a ser escalada para o jogo e também a primeira a ser eliminada com 49% dos votos. As cantoras transexuais Lívia Mendonça (24) e Valéria Houston (31), que participaram respectivamente dos programas Ídolos, da Record, e Astros, do SBT, também não prosseguiram na segunda etapa da atração, mesmo com o talento reconhecido pelo público. De todas, somente Nany People (47) foi mais longe e, em meio a muitas discussões e opiniões fortes, foi a quinta eliminada de A Fazenda 3.

O maior exemplo
Jornalista, repórter de celebridades e performer de casas noturnas, Léo foi de fato a cor mais vibrante, a inclusão social entre o bundalêlê e a polêmica mais camaleônica desta edição. Certamente não vai vencer o programa - é considerada a grande zebra - nem reflete uma quebra de preconceitos - pois sequer foi indicada para a roça - mas sua participação entre musas de escolas de samba, atores e dançarinas é a prova de que é possível pessoas tão diferentes viverem e conviverem em harmonia. 

Afinal, apesar de a participante não provocar grandes brigas, momentos hilários ou polêmicas, a sua boa convivência com os demais peões e o discurso sobre sua história de vida foram os responsáveis por torná-la finalista. Revelações, choros e borrões na maquiagem perpetuaram seus discursos e marcaram o programa: “Quando voltava do colégio, os meninos me agrediam moralmente. Até que um dia eu fui literalmente apedrejado na rua”, contou aos peões.

Represento uma classe sofrida, mas sou a prova de que posso chegar lá. Minha vitória é ter chegado à final”. Sorte ou não, a artista tem o mérito de ser a única participante a não ter ido para a roça. E a única trans a ser finalista. Uma grande vitória. Um show de realidade!

fonte: Caras

Estados Unidos: Empresa aérea é acusada de colar vibrador em mala de casal gay

continental airlinesUm casal gay que voava de San José (Costa Rica) a Norfolk (EUA) está processando a Continental Airlines. Ao retirar uma das malas da esteira, Christopher Bridgeman e Martin Borger perceberam que havia um vibrador colado no lado de fora da bagagem.

O brinquedo sexual pertence ao casal e estava dentro da mala quando ela foi despachada. Depois, o vibrador foi retirado por terceiros e lambuzado com uma substância fedorenta.

De acordo com o processo, os dois passageiros da empresa aérea "ficaram tão chocados e envergonhados com a situação que tiveram que solicitar a presença de amigos para deixar o aeroporto".

Christopher e Martin acreditam que os funcionários fizeram a "brincadeira" após perceberem que um vibrador estava na mala de um passageiro do sexo masculino - havia um cartão de identificação preso a ela.

O casal processa a empresa por danos morais e emocionais, invasão de privacidade e negligência, segundo o Courthouse News Service.

fonte: O Globo

Piauí: Carreata da Diversidade alerta para o voto consciente

carreata da diversidade TeresinaNesta quarta (29) acontece a 3ª Carreata da Diversidade, mais uma atividade que integra a programação da 8ª Semana do Orgulho de Ser.  Com concentração a partir das 16 horas, em frente à Câmara Municipal de Teresina (na Avenida Marechal Castelo Branco, zona Norte da capital) a carreata vai seguir pelas principais ruas do centro de Teresina. O objetivo é alertar o público LGBT para que votem de forma consciente e escolham candidatos que tenham propostas para este segmento da população.

“A população LGBT é expressiva na cidade e queremos dos candidatos propostas efetivas de políticas públicas em favor da diversidade”, ressalta Marinalva Santana, da coordenação do Grupo Matizes.

O grupo estima que 10% do eleitorado da capital (quase 80 mil pessoas) integrem o segmento LGBT, mesmo que não seja de forma assumida. Durante a carreata, que vai pregar o voto crítico e consciente, serão enfatizadas as propostas que compõem uma carta aberta produzida pelo grupo para divulgação durante o período pré-eleitoral. “São reflexões para ajudar na escolha dos candidatos e para que o eleitor não caia em falsas promessas”, reforça Marinalva, enfatizando que toda a população, independente de orientação sexual, está convidada para participar do ato.

A carreata está prevista para começar às 17 horas e deve percorrer a Avenida Frei Serafim e seguir pelas ruas 24 de Janeiro, Coelho Rodrigues e 13 de Maio. Agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) vão atuar na organização e sinalização do trânsito ao longo do percurso.

O ponto de chegada da carreata será no Clube dos Diários, onde o Projeto Boca da Noite desta semana será voltado para a temática da diversidade sexual. O show, intitulado “O mar de Teresina fica no céu da boca das meninas”, começa às 19 horas e será uma homenagem das lésbicas e mulheres bissexuais aos 160 anos de Teresina. Ao longo da noite, as cantoras Elines Andrade, Carla Carolina, Silvia Marrom, Cicy Arcangelo e Fernandinha Camelo vão se revezar no palco.

A 8ª Semana do Orgulho de Ser iniciou no último dia 25 e segue até o dia 1º de setembro, quando acontece a 11ª Parada da Diversidade. Os desfiles começam às 17 horas, na Avenida Raul Lopes, e a expectativa é de que mais de 65 mil pessoas participem da festa.

fonte: cidadeverde.com

INSS aceita pagar salário maternidade a pai gay

Decisão inédita beneficia homem que mantém união homoafetiva e adotou criança

Pela primeira vez na história da Previdência Social brasileira, um homem que mantém união homoafetiva e adotou uma criança terá direito a receber salário-maternidade, concedido pelo INSS. A decisão, unânime da turma do Conselho Nacional da Previdência (CNPS) abre precedente para que outros casais gays conquistem, administrativamente, o mesmo direito.

A decisão dos conselheiros foi baseada nas análises da Constituição e do Estatuto da Criança e Adolescência, que garantem o direito dos menores aos cuidados da família, e na concessão do benefício pelo INSS a uma segurada que também mantem união homoafetiva.

“Eu e meu companheiro queremos ter o mesmo direito de cuidar de nosso filho, assim como as duas mulheres tiveram. Além disso, os cuidados e atenção são um direito da criança, não meu ou do meu companheiro. Quem sabe com essa decisão outras crianças possam ter o mesmo direito”, defendeu o segurado do Rio Grande do Sul.

Em caso de guarda judicial para fins de adoção, o salário-maternidade é pago por período de 30 a 120 dias, dependendo da idade da criança.

fonte: O Dia

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...