quarta-feira, 22 de junho de 2011

GO: Tribunal de Justiça suspende decisão de juiz que anulava união homoafetiva

casamento gay GOA corregedora-geral do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, suspendeu a decisão do juiz Jerônymo Pedro Villas Boas, que na semana passada, havia anulado a união estável homoafetiva entre Liorcino Mendes e Odílio Torres.

A decisão do juiz contrariava sentença do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Também foi suspensa a determinação imposta aos cartórios de Registro de Títulos e Documentos no sentido de não reconhecer declarações outros casos de união estável entre pessoas do mesmo sexo.

fonte: Cena G

São Paulo: Parada Gay é oportunidade de lucro para empreendedores

Evento movimenta turismo e comércio em São Paulo, atraindo cerca de 400 mil pessoas à cidade

Com apenas três meses de vida, o StarLight Hostel se prepara para um dos finais de semana mais movimentados de sua breve história. Localizado nos arredores da Avenida Paulista, bem na rota da 15ª edição da  Parada do Orgulho LGBT, que acontece domingo (26/06), o albergue deve ter 100% da sua capacidade ocupada neste feriado.

“Nos meses de baixa temporada, como junho, nossa taxa de ocupação ainda é de 30% a 40%, mas acreditamos que podemos chegar a até 120%, oferecendo leitos extras para amigos de pessoas que já reservaram os quartos”, prevê Adriano Campos, sócio do empreendimento. Além do incremento direto com a ocupação dos leitos, o empreendedor vislumbra a possibilidade de lucrar com serviços extra, como transporte, tradutores e visitas guiadas.

Com a previsão de que 400 mil turistas desembarquem na cidade para prestigiar a parada, as oportunidades de lucro são tão diversas quanto o público do evento. Estima-se que, no ano passado, a data tenha gerado cerca de R$ 200 milhões de receita à capital paulista. “O turista gay tem uma renda 30% maior que o turista convencional. E não é só o turismo que lucra com o evento. Durante o período em que está na cidade ele gasta com cultura, diversão e compras”, diz Almir Nascimento, presidente da ABRAT GLS. 

Para a empreendedora Adriana Simone da Silva, a parada gay é, há muito tempo, sinônimo de bons negócios. Uma das organizadoras da primeira edição da parada em São Paulo, ela logo percebeu o potencial para lucrar com o nicho e começou a vender, em 1995, produtos inspirados no arco-íris, símbolo global do movimento gay.

Os produtos eram vendidos em encontros e feiras voltadas ao público até que, em 2006, a Acessórios Arco-Íris ganhou uma sede física, no Centro de São Paulo. Três anos mais tarde nascia a loja virtual. Com cerca de mil itens à disposição, ambos os endereços – online e offline - possuem um público cativo, mas é no período da parada que as vendas atingem o pico.

“Nosso faturamento é 70% maior”, conta. Para não ficar refém de uma única semana em junho, a empreendedora percorre o país abastecendo as paradas gays de Campinas, Rio de Janeiro, Florianópolis, Belo Horizonte e todas as outras que acontecem país afora com seus produtos.

No Frey Café, localizado na Rua Frei Caneca – endereço tradicionalmente frequentado pela comunidade gay em São Paulo – a parada também é dia de festa. O público da casa sobe de 300 para 3 mil pessoas. “Neste ano teremos oito DJs tocando desde o meio dia, além de decoração e cardápio especiais”, conta Letícia Noemi da Silva, gerente da casa.

fonte: EXAME.com

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