sexta-feira, 18 de março de 2011

Estados Unidos: Homem mata gay a pedradas porque a Bíblia mandou

assassino biblia gayA investigação da Polícia do Estado da Filadélfia, EUA, esclareceu a morte de Murray Seidman, 70 anos, e revelou uma história de horror ao identificar o acusado.

Ele se chama John Joe Thomas, de 28 anos, que confessou ter matado Seidman a pedradas porque leu na Bíblia que homossexuais devem ser apedrejados até a morte.

Ainda não se sabe se houve um relacionamento entre os dois. Thomas disse à polícia que, depois que Seidman fez insinuações homossexuais para ele, o mesmo recebeu uma mensagem em suas orações que devia acabar com a vida de Seidman.

De acordo com a polícia, Thomas deferiu dez golpes com um pedaço de pedra na cabeça de Seidman e depois jogou fora suas roupas sujas de sangue.

A polícia descobriu a cena do crime depois que Thomas levou os policiais até o apartamento da vítima.

fonte: Toda Forma de Amor

“O posicionamento homofóbico deles vai continuar”, diz aluna da Universidade Mackenzie

Na manhã desta quinta-feira (17) alunos da Universidade Mackenzie, em São Paulo, fizeram uma intervenção contra a homofobia durante a leitura da Carta de Princípios da instituição. A carta já havia sido divulgada no site da universidade e clamava pelo “direito de criticar os estilos de vida que não seguem o padrão cristão”.

Sheila de Carvalho é estudante do Mackenzie e esteve presente ao ato. Segundo a estudante, tudo aconteceu na "maior tranquilidade". Ela conta que a ideia do grupo era ler um manifesto, mas não foi possível, pois o pedido tinha que ter sido feito antes. Portanto, o grupo esperou o chanceler Augustus Nicodemus se pronunciar para depois intervir.

A estudante conta que realizou duas perguntas ao chanceler. “Perguntei pra ele como ficaria a situação dos trabalhos acadêmicos que não seguissem o pensamento do Instituto Presbiteriano, e ele me respondeu que o instituto preza pela liberdade do aluno”, relata Sheila, que em seguida contou a Nicodemus um episódio onde um professor se referiu aos moradores de rua e homossexuais do centro como “lixos humanos”, perguntando a ele qual seria a atitude da universidade frente a isso.

Nicodemus disse à estudante que a universidade ia investigar o caso e que outras situações como a relatada pela aluna não serão toleradas. Apesar das palavras do chanceler, Sheila disse à reportagem do site A Capa que nada “acontecerá na prática”. “Eles [a diretoria da instituição] continuará com seu posicionamento homofóbico”, acredita a aluna.

fonte: A Capa

OAB vai analisar proibição de doação de sangue por gays

A articuladora da Liga Brasileira de Lésbicas no Piauí, Marinalva Santana, recebeu um ofício do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante Júnior, no qual a Ordem se compromete a analisar a constitucionalidade da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que proíbe homens gays e bissexuais de doarem sangue.

A legalidade da resolução é contestada na justiça através de uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal.

De acordo com Marinalva Santana, a ação tramita na Justiça Federal e a resposta da OAB é um passo importante para que a resolução seja considerada inconstitucional.

fonte: Cena G

São Paulo: Justiça nega habeas corpus a um dos agressores da Av. Paulista

Jonathan LautonO Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou na última quinta-feira (17) habeas corpus a Jonathan Lauton, 19, um dos participantes da agressão homofóbica com lâmpadas fluorescentes na avenida Paulista em novembro do ano passado. Jonathan continua foragido.

No dia 21 de dezembro, Jonathan foi acusado pela 7ª Câmara Criminal do TJ-SP de homicídio triplamente qualificado e decretou a sua prisão. Desde então, Jonathan fugiu sem deixar rastros. O desembargador Fernando Miranda declarou que é necessário manter a ordem de prisão para a “garantia da ordem pública”.

Miranda também disse que, quando estava em liberdade provisória, Jonathan foi procurado, mas não foi encontrado, o que, para o desembargador, já configura fuga. Esta é a segunda vez que uma liminar é negada ao acusado das agressões.

fonte: A Capa

Pelo Twitter, presidente da Câmara dos Deputados diz que não é contra a união civil gay

Após ter declarado, na última segunda-feira (14), em entrevista ao programa “Roda Viva”, que a união civil gay não é “prioridade”, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-SP), viu-se envolvido numa polêmica no Twitter, onde até colegas da casa o questionaram, entre eles Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).

Maia respondeu todos os questionamentos em seu perfil no microblog que cobravam explicações em relação a sua postura. A todos o deputado declarou que “não é contra a união entre pessoas do mesmo sexo”, mas que acredita ser necessário “aprofundar a discussão”.

Jean Wyllys também questionou Maia, mas após o deputado responder novamente que não é contra a união civil gay, felicitou o parlamentar e disse que ambos estão “juntos na luta”.

Veja a seguir vídeo onde o deputado Marco Maia se explica a Marília Gabriela que não é contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo:

twitter: http://twitter.com/DepMarcoMaia

fonte: A Capa

Estados Unidos: Pesquisa mostra que pais homossexuais são mais aceitos do que mães solteiras

pais gaysUma nova pesquisa, realizada pelo Pew Research Center, nos EUA, mostra que os norte-americanos aceitam mais o fato de pais e mães homossexuais criarem seus filhos do que mães solteiras.

1/3 dos entrevistados admitiu que é a favor da diversidade na formação familiar. Os pesquisadores chamaram esse grupo de “concordantes”. Outro 1/3 do grupo foi apelidado de “céticos”, pois tem opiniões não tradicionais das estruturas familiares. Finalmente, um terceiro grupo, chamado de “contrários”, acredita que famílias não tradicionais podem exercer um impacto negativo na sociedade.

A maioria dos “concordantes” e “céticos” afirmou que famílias comandadas por pais gays ou mães lésbicas são mais aceitas pela sociedade. Por outro lado, mães solteiras não têm uma imagem positiva entre todos os grupos. 98% dos “concordantes” disseram que mulheres solteiras podem criar seus filhos, enquanto 99% dos “céticos” e 98% dos “contrários” acreditam que isso é ruim para a sociedade. A pesquisa não incluiu pais solteiros.

“Cada vez mais, famílias gays são vistas na TV em séries como ‘Modern Family’ e filmes como ‘Minhas Mães e Meu Pai’”, observou a professora Katherine Stamps Mitchell, uma das responsáveis pelo estudo.

fonte: A Capa

Escócia: Pesquisa mostra que lésbicas se separam mais que gays

Um balanço realizado na Escócia mostrou que as lésbicas se separam quase três vezes mais que os gays.

Desde que as uniões civis entre pessoas de mesmo sexo foram aceitas por lá, há cinco anos, 1 a cada 45 uniões lésbicas terminaram.

Dentre casais gays, esse número é de 1 para cada 117.

Quanto ao número de casais de cada gênero que se uniram, as porcentagens são quase similares, cerca de 50% para cada lado.

fonte: Cena G

São Paulo: Casal gay tem beijo interrompido por cliente em padaria

padaria Bella PaulistaA padaria Bella Paulista é um local muito frequentado pelos gays que saem das baladas e de sessões de cinema na região da Avenida Paulista.

Nesta semana, segundo testemunhas, dois homens estavam trocando beijos em uma das mesas quando foi interrompido por outro cliente que gritava e dava murros na mesa para que os dois parassem com a cena "absurda".

Os clientes ficaram surpresos porque a padaria estava cheia de gays, mas nem assim o gerente não se preocupou em defender os clientes gays.

A polícia chegou ao local, mas nada fez.

Lembramos que a lei 10948/01 de São Paulo estabelece punições no âmbito administrativo para o local onde se dão condutas homofóbicas.

fonte: Cena G

Casais homossexuais aprovam reconhecimento de união no IRPF 2011

'São pequenos ganhos na batalha contra discriminação', diz ABLGT. Esta é a primeira vez que relação homossexual é reconhecida pela Receita.

Em 2011, pela primeira vez, a Receita Federal permite a inclusão de parceiros do mesmo sexo como dependentes no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Casais que se preparam para fazer a declaração comemoram a decisão, mas ainda querem outras mudanças. "O que nós queremos é a aprovação no Congresso do casamento civil entre homossexuais, mas, por enquanto, são pequenos ganhos na batalha contra a discriminação”, diz Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGT) do Paraná.

Para haver esta inclusão,  o casal  precisa comprovar que vive uma relação estável. De acordo com o Código Civil, união estável é aquela com mais de cinco anos de duração e passível de comprovação. Antes, quando o contribuinte declarava o cônjugue de mesmo sexo como dependente, a Receita Federal considerava a informação como errada.

A professora Dayana Brunetto, de 35 anos, e a representante comercial Léo Ribas, de 38, estão juntas há seis anos e há cinco registraram em cartório a união estável. Elas vão fazer uma declaração conjunta do Imposto de Renda neste ano. “Eu acredito que a gente está conseguindo conquistar cada vez mais direitos”, diz Dayana.

IRPF casal de mulheresPara a professora, é essencial a opção de escolha do IRPF porque muitos direitos são negados. “Nós não podemos ser punidas pelo nosso desejo”, afirma.

Léo Ribas, apesar de considerar a medida boa, acredita que a liberação pode servir para calar o movimento gay temporariamente. “É um passo, mas é para limitar”, disse a representante comercial. Ela acredita, entretanto, que daqui para frente a situação vai melhorar no sentido de aquisição de direitos para quem é homossexual.

Lacuna legislativa
Para especialistas, a medida que reconhece o relacionamento homoafetivo visa suprir uma lacuna legislativa, uma vez que a Constituição Federal não reconhece uma relação entre dois homens ou duas mulheres. “É um reconhecimento que está sendo construído”, avaliou o professor de Direito Civil da Faculdade de Direito da UFPR Eroulths Cortiano Júnior. Segundo ele, a decisão da Receita Federal é um passo favorável na questão dos direitos civis e, na avaliação dele, em algum momento a união homoafetiva será reconhecida com ou sem lei.

O professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Egon Bockmann explicou que, como a lei não atende a esta demanda da sociedade, são emitidas medidas administrativas. Para que a relação homoafetiva seja reconhecida judicialmente seria necessária uma emenda constitucional. Segundo o professor, a solução, por enquanto, é analisar caso a caso.

IRPF casal de homensEm outras instâncias burocráticas, este tipo de união já é reconhecido. O psicólogo e professor universitário Gianfábio Precoma, de 38 anos, e o analista de sistemas Maurício Ribeiro Muderno, de 37,  vivem juntos há 15 anos e há dez registraram em cartório o relacionamento deles como uma união estável.

Precoma e Muderno também têm uma empresa juntos. Precoma é dependente de Muderno no plano de saúde oferecido por outra empresa em que o analista de sistemas trabalha. "Só mandei o documento que comprova a união estável; o processo foi automático", disse Muderno.

"A medida já vem com atraso", afirmou Muderno sobre a mudança na Receita , que considera a atitude positiva, mesmo que tardia.

fonte: G1

Paciente contrai HIV por meio de transplante de rim

Doador adquiriu o vírus no intervalo entre exames e cirurgia. Caso é o primeiro registrado nos EUA desde os anos 1980.

O Departamento de Saúde do estado norte-americano de Nova York divulgou nesta quinta-feira que um paciente contraiu HIV por meio de um transplante de rim de um doador vivo. Desde 1985, quando se tornou possível detectar o vírus em exames laboratoriais, é a primeira vez que o país registra o contágio por esse meio.

O doador fez exames laboratoriais para saber se seu rim seria compatível com o do receptor, e neles o vírus não foi detectado. No entanto, o órgão foi retirado pouco mais de dois meses depois dos exames. Uma investigação das autoridades de saúde concluiu que ele foi infectado pelo vírus durante esse intervalo.

O caso raro aumenta a preocupação em relação aos transplantes. Um texto do Centro de Controle e Prevenção de Doenças recomenda que uma segunda bateria de exames de sangue seja feita mais perto da data do transplante. Também é sugerido que se oriente o doador a aumentar os cuidados nesse período.

As identidades do doador e do receptor estão sendo protegidas. Ambos são adultos e o doador é um homem, mas o sexo do receptor não foi divulgado.

fonte: G1

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...