quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Modelo brasileiro que foi destaque em reality gay americano posa para revista

'Sou bissexual, diz Rodiney Santiago

Rodiney SantiagoRodiney Santiago, que ficou famoso ao participar do reality show americano "A-List", que mostra a vida de gays bem-sucedidos em Nova York, posou para revista "A Capa" e contou que foi escalado para participar do programa graças ao namorado, o ator e modelo Reichen Lehmkuhl. "O convite foi estendido a mim. Fomos os primeiros escalados para participar do A-List", lembrou.

À revista, o modelo nascido no interior de Minas Gerais falou sobre sua sexualidade. "Na verdade, sou bissexual, hoje estou em um relacionamento gay. Quando tinha 20 anos, minha mãe me perguntou se eu era gay. Disse que sim. A reação dela no início foi normal, disse que seria ser minha amiga e me ver feliz. Mas com o tempo, fui percebendo certa rejeição dela. Não somos uma família com muita intimidade para falar sobre o assunto. Apesar de eles aceitarem bem minha orientação", conta.

fonte: EGO

Congresso Nacional aprova Estatuto da Família, mas retira união civil gay

Congresso_NacionalA Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (15), em caráter conclusivo, projeto de lei que institui o Estatuto da Família, que retira do Código Civil  a legislação referente às famílias.

Durante a votação no CCJ, os parlamentares alteraram o texto e retiraram o dispositivo que reconhecia a união entre pessoas do mesmo sexo. A retirada da união gay foi uma opção do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS). Com isso, ficou estabelecido que a união somente é possível entre homem e mulher.

Como o Estatuto da Família foi aprovado em caráter conclusivo, o projeto só sofrerá alteração se houver requerimento com 51 assinaturas de deputados. Se não houver tal requerimento, o projeto vai para apreciação do Senado.

fonte: A Capa

Rio de Janeiro: Cabo Frio aprova Dia Municipal de Combate à Homofobia

A Câmara Municipal de Cabo Frio (RJ) aprovou na última terça-feira (14), por unanimidade, a instituição do Dia Municipal de Combate à Homofobia e Outras Providências.

Segundo informações divulgadas pelo Grupo Iguais, radicado no município fluminense, a data passa a ser comemorada todo dia 17 de maio - escolhido por ser o dia em que, no ano de 1990, a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade da lista de doenças.

"A aprovação do projeto de lei articulado pelo Grupo Iguais foi muito bem recebida pelo vereador Aires Bessa", disse o presidente do Iguais, Rodolpho Campbell. "E serve de amostra do comprometimento e trabalho com que nós, como ONG, sempre atuamos na área de políticas públicas e sociais da comunidade LGBT local".

Com a criação de tal data, a expectativa é de que aumentem na cidade ações promovendo a discussão sobre direito à livre expressão da orientação sexual, além do aumento da visibilidade LGBT.

fonte: A Capa

Paraná: Boate em bairro nobre é acusada de homofobia

liqueUma casa noturna em um bairro nobre de Curitiba, no Paraná, está sendo acusada de homofobia por um grupo de homossexuais. No último final de semana eles foram expulsos e teriam sido agredidos por seguranças do local.

O publicitário Diogo Cotovicz, 23 anos, contou que a confusão começou quando dois amigos seus foram advertidos por seguranças que na boate não era permitido homens se beijarem. Após uma sequência de advertências, eles foram convidados a se retirar.

Um dos amigos do publicitário tentou usar o celular para gravar a discussão, mas o aparelho foi derrubado pelos seguranças. A confusão recomeçou na parte de fora e um dos homossexuais aparece sendo controlado por um segurança e gritando que "a casa é homofóbica".

Em justificativa, a casa noturna Liqüe afirmou que "apesar de não ser uma casa GLS, não discrimina o público homossexual". E argumentou que os jovens foram expulsos porque estavam tendo um comportamento inadequado. Quanto a agressão na parte de fora, o motivo seria que um dos jovens insistiu em fumar em área não permitida.

A empresa responsável pela organização da festa também culpou os jovens por agirem com "um comportamento inadequado".

Diogo Cotovicz diz que procurou um advogado e que vai prestar queixa junto ao Ministério Público contra a casa Liqüe e os organizadores da festa.

fonte: Cena G

Rússia: Acrobatas fazem strip para o Papa Bento XVI

Show foi na Russia

Um quarteto de acrobatas se apresentou para o Papa e diante de freiras na Rússia. Até aí tudo bem. O que chamou a atenção é que os quatro rapazes musculosos tiraram o casaco exibindo músculos e ainda vestiam calças brancas coladas. Sobrou sensualidade.

fonte: Toda Forma de Amor

São Paulo: Defensoria Pública pede multa de R$ 80 mil para agressores da Paulista

Defensora Maíra Diniz diz que vítima e testemunha relataram homofobia. Denúncia feita à Secretária da Justiça se baseia em lei anti-homofóbica.

agressaoBaseada numa lei estadual anti-homofóbica, a Defensoria Pública de São Paulo vai entrar com uma denúncia administrativa na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania para pedir que a comissão do órgão aplique uma multa de R$ 80 mil para os cinco suspeitos de agredir pessoas na região da Avenida Paulista em 14 de novembro. A defensora Maíra Diniz, coordenadora do Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito da defensoria, afirmou nesta quinta-feira (16) que duas vítimas relataram para ela que a motivação dos ataques foi homofóbica.

“Ouvi uma vítima dos agressores, o rapaz que apanhou na boate, e uma testemunha que viu um outro rapaz ser agredido por lâmpadas . Eles afirmaram que os ataques foram homofóbicos porq que os agressores confundiram as vítimas com homossexuais. Afirmaram terem sido chamados de gays e xingados de ‘viados’”, disse a defensora pública Maíra Diniz.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito da Defensoria Pública, ela irá basear seu pedido à secretaria na lei estadual 10.948 de 2001 de combate à homofobia. “Ela é uma lei anti-homofóbica. Prevê a aplicação de penalidade administrativa na forma de uma advertência ou aplicação de multa para quem comete esse ato que deve ser repudiado”, disse Maíra.

Segundo a defensora, ela pediu a aplicação de multa de R$ 16 mil para cada um dos cinco suspeitos. “O dinheiro poderá ir para um fundo de políticas públicas de diversidade sexual se a comissão da Secretaria da Justiça assim decidir”, falou Maíra.

Audiência com menores
O Juizado Especial da Vara da Infância e Juventude de São Paulo deve ouvir na manhã desta sexta-feira (17) as testemunhas de defesa dos jovens suspeitos de agredir pessoas na região da Avenida Paulista no dia 14 de novembro. Na última sexta (10), as testemunhas de acusação prestaram depoimentos.

Quatro adolescentes suspeitos do ataque, com idades entre 16 e 17 anos, estão na Fundação Casa (antiga Febem) após a Justiça decretar a internação provisória deles em 23 de novembro. Após isso, o juiz decidirá se os garotos continuarão internados para cumprir medidas sócio-educativas ou responderão as acusações em liberdade. Se forem mantidos na Fundação Casa, poderão ser sentenciados a até 3 anos de internação.

Jonathan Lauton Domingues, de 19 anos, o único maior de idade do grupo suspeito dos ataques, continua em liberdade. A Polícia Civil, no entanto, pediu a prisão preventiva de Jonathan à Justiça. O inquérito com os laudos e os vídeos das agressões gravados por câmeras de segurança dos prédios foram encaminhados ao Ministério Público e a Vara do Júri. Segundo informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, a Justiça ainda não havia decidido sobre o pedido até a manhã desta quinta-feira.

O estudante de jornalismo Luís Alberto Betonio, de 23 anos, que aparece nas imagens apanhando do adolescente de 16 anos afirmou em entrevista ao Fantástico em 5 de dezembro que foi confundido com gays e vítima de homofobia. Em entrevista por e-mail ao G1, publicada em 6 de dezembro, o garoto suspeito pediu uma "uma nova chance".

Os defensores de alguns jovens suspeitos dos ataques entrariam com recursos contra a internação deles no TJ-SP. Os advogados negam que as agressões tenham tido cunho homofóbico.

Outros casos
Na madrugada do último domingo (5), houve mais um ataque contra homossexuais na região da Avenida Paulista. Câmeras de segurança registraram o momento em que as vítimas foram agredidas violentamente por um homem. Nos últimos meses, foram pelo menos seis ataques na região, com oito vítimas feridas.

fonte: G1

Estados Unidos: Câmara vota pelo fim de política sobre gays no Exército

Deputados votaram pela revogação de regra que bane gays assumidos. Medida segue para o Senado, que há uma semana rejeitou debater tema.

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (15) uma lei para revogar a política que impede militares que sejam abertamente homossexuais de servir às Forças Armadas do país, conhecida como "Don't ask, don't tell" (Não pergunte, não conte).

Por uma larga maioria - 250 votos contra 175 - a Casa aprovou a medida que tem o apoio do presidente Barack Obama. A medida segue agora para o Senado, onde sua aprovação é incerta.

A votação ocorre apenas uma semana depois de republicanos no Senado terem rejeitado a análise de um amplo projeto sobre verbas para o Pentágono que incluía a anulação da lei que impede a presença de gays assumidos nas Forças Armadas do país, de 1993.

fonte: G1

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