terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ministério Público Federal pede reconhecimento de companheiros homossexuais no IR

imposto-de-renda-leaoO MPF (Ministério Público Federal) enviou à Justiça, na última segunda-feira (22), um parecer no qual pede reconsideração da decisão do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que extinguiu uma ação civil pública sobre a inclusão de companheiros homossexuais na declaração do Imposto de Renda.

A ação da AIESSP (Associação de Incentivo à Saúde de São Paulo) pedia que a União considerasse o parceiro homossexual como dependente da mesma classe dos companheiros heterossexuais na declaração de I.R.

Proposta em março de 2002 pela AIESSP, a ação pedia ainda que a Receita efetuasse a inscrição dos companheiros homossexuais, declarações em conjunto ou de dependência, para fins de Imposto de Renda. A justiça federal em primeira instância, no entanto, entendeu que o instituto da união estável não se aplicaria aos casais homossexuais, cuja união não poderia ser equiparada para fins de dependência e declaração conjunta no Imposto de Renda, e extinguiu o feito sem julgar o mérito.

A própria Receita já reconheceu, em caso individual, que, para fins tributários o princípio constitucional da igualdade só é atendido quando os relacionamentos estáveis têm o mesmo tratamento jurídico, independentemente do sexo dos conviventes. A ação coletiva, entretanto, poderá beneficiar todos que estejam na mesma situação.

No início de outubro, a Receita Federal já havia aprovado parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que dá direito a homossexuais de incluir o companheiro ou companheira como dependente na declaração do Imposto de Renda.

fonte: Folha.com

São Paulo: Justiça decreta internação de adolescentes suspeitos de agressão a gays na Av. Paulista

A 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo decretou na segunda-feira (22) a internação na Fundação Casa (antiga Febem) dos quatro adolescentes envolvidos em agressões na avenida Paulista (região central de SP) no último dia 14. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo Ministério Público.

A internação foi pedida pela promotora da Infância e Juventude Ana Laura Lunardelli. O caso está sendo investigado pelo 5º DP (Aclimação) e ainda não há denúncia formal. Cabe recurso à decisão.

O advogado Alexandre Dias Afonso, que defende um dos meninos, afirmou que vai recorrer da decisão. De acordo com ele, os adolescentes cumprem todos os requisitos necessários para responderem em liberdade.

O delegado Renato Felisoni, responsável pelo caso, disse que deve entregar o inquérito sobre o caso para o Ministério Público na próxima sexta-feira (26). A polícia já havia informado que irá indiciar os jovens sob suspeita de lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha, mas o delegado disse acreditar que há elementos suficientes para que a Promotoria os denuncie (acuse formalmente) também por tentativa de homicídio.

O Tribunal de Justiça informou que não irá se manifestar sobre o caso porque o processo corre sob sigilo, já que envolve adolescentes.

Na semana passada, o segurança de um prédio da avenida Paulista que presenciou uma das agressões prestou depoimento no 5º DP. Rafael Fernandes disse à polícia que, depois de socorrer o jovem agredido, perguntou aos agressores -- os quatro adolescentes e mais um adulto-- por que tinham avançado contra ele. "Batemos porque ele é veado, foi o que eles me responderam. Aparentemente, foi preconceito", disse o segurança.

Ataques
Os jovens suspeitos de três ataques no mesmo dia na avenida Paulista. Eles são de classe média, e, conforme relatos iniciais, as agressões ocorreram sem motivo aparente.

Em dois desses ataques a polícia diz haver indícios de motivação homofóbica. As agressões eram feitas com chutes, socos e até com bastões de luz branca. Duas das vítimas foram socorridas em hospitais da região. Os agressores foram reconhecidos.

Advogados e parentes dos cinco jovens, quatro deles adolescentes de 16 e 17 anos, dizem haver um exagero por parte da polícia e o que houve foi apenas "uma confusão que acabou em agressão".

Dois dos ataques ocorreram por volta das 6h30 próximo à estação Brigadeiro do Metrô, na av. Paulista. Os jovens, segundo a família e advogados, voltavam de ônibus de uma festa em Moema.

De acordo com as vítimas Otávio Dib Partezani, 19, e Rodrigo Souza Ramos, 20, eles estavam próximos a um ponto de táxi quando viram o grupo caminhar na direção de ambos, mas sem demonstrar qualquer agressividade.

Mas quando o grupo chegou próximo aos dois iniciou os ataques. O grupo dizia, segundo as vítimas, "Suas bichas", "Vocês são namorados!". Rodrigo fugiu para o Metrô, quando Otávio foi agredido por três rapazes.

Logo após essa agressão, o quinteto atacou outro jovem, Luís, 23, que estava com dois colegas. Ele foi ferido no rosto e na cabeça com lâmpadas de bastão. Os colegas não foram agredidos, segundo a polícia. O sobrenome dele foi preservado a pedido dele.

Testemunhas que viram as agressões chamaram a PM e os jovens foram levados para o 5º DP (na Aclimação). O agressor de 19 anos chegou a ser preso, mas foi liberado para responder em liberdade.

fonte: Folha.com

Rio Grande do Sul: Travestis são ameaçados por grupo neonazista

O foco do grupo é a 14º Parada Livre de Porto Alegre que ocorre no próximo domingo, 28

Um grupo de defesa dos direitos dos travestis no Rio Grande do Sul recebeu ontem ameaças por telefone de supostos neonazistas. Na ligação, o interlocutor advertiu que a 14ª Parada Livre de Porto Alegre, que será realizada no próximo domingo, no Parque da Redenção, em Porto Alegre, será o alvo. O telefonema foi feito para a sede do Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul.

O homem do outro lado da linha procurava por Marcelly Malta, presidente do grupo e organizadora da Parada Livre. Com a ausência da dirigente, ele deixou um recado: que os neonazistas da cidade de Santa Cruz do Sul, no interior gaúcho, estavam se organizando para o evento. "Vocês já se aprontem para domingo", ameaçou o homem, para depois desligar o telefone.

Marcelly conta que, apenas este ano, dois travestis foram assassinados em Porto Alegre. Um foi espancado em um parque da capital e morreu no hospital. Em outra edição da Parada Livre, foram afixados cartazes no bairro Bom Fim, onde ocorre a passeata e reduto de descendentes judeus, em Porto Alegre, fazendo alusão à morte de gays. "Tenho muita preocupação, porque na Parada Livre de domingo não desfilarão apenas travestis, mas muitos outros movimentos sociais", adverte Marcelly. No início do mês, foi realizada uma reunião com a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil para discutir a medidas de segurança a serem empregadas no evento.

No dia 5 de novembro, a Polícia Civil gaúcha apreendeu em uma residência no centro de Porto Alegre material de apologia ao nazismo. Fotografias, CDs, camisetas, distintivos, facas, uma soqueira e um computador portátil foram recolhidos. Ninguém foi preso. Entre o material, um vídeo chamou a atenção. Nele, trechos de reportagens sobre a política de cotas para negros nas universidades são intercalados com cenas de violência entre agressores negros e vítimas brancas. Em um momento do filme, aparece o rosto do senador Paulo Paim (PT-RS), militante do movimento negro.

A ação foi desencadeada porque havia informações de que o grupo estaria reunindo armas e até bombas no local. "Havia suspeitas de que até o final do ano ocorresse algum atentado", afirmou o delegado Paulo César Jardim, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre e que, há oito anos, combate os neonazistas no Estado. Na ocasião, ele citou como possíveis alvos sinagogas e passeatas, como a Parada Livre.

fonte: G1

Scissor Sisters traz o deboche da noite gay de Nova York a São Paulo

Na apresentação desta segunda (22), fãs arremessavam cuecas no palco. 'Nosso show é mais divertido que o do Paul McCartney', provocou vocalista.

Scissor Sisters"Night work" (2010), terceiro álbum do Scissor Sisters, faz um passeio pela noite gay de Nova York com seus inferninhos, encontros às escuras, bebedeiras e personagens como strippers, garotos de programa e marinheiros em busca de diversão. Foi para esse universo que a banda quis transportar os fãs brasileiros em plena noite de segunda-feira (22), no Via Funchal, em São Paulo.

Formado em sua maioria por grupos de rapazes usando camiseta justinha, o público embarcou na viagem proposta pelos vocalistas Jake Shears e Ana Matronic, que atuavam como o "gogo boy" e a "hostess" da balada. Ela, ruiva chique em vestidinho acinturado e luvas de renda, agradecia a presença dos fãs se dizendo extasiada com o primeiro show no Brasil. Enquanto ele rebolava e exibia o dorso trabalhado na musculação, se livrando de peças do figurino até mostrar o bumbum ao final de 1h40 no palco.

"Arrasou", "adooooro" e "tudoooo" eram alguns dos gritos efusivos ouvidos na plateia a cada nova música escolhida para o repertório - um caldeirão que vai da disco music de Elton John ao synth pop oitentista do Duran Duran.

A empolgação atingiu seu nível máximo quando cuecas começaram a ser arremesadas no palco, numa versão homoerótica do famoso gesto de carinho das fãs de Wando.

Trabalhadores da noite
"Night work" abriu a apresentação com sua sirene de fábrica avisando que os trabalhadores da noite estavam chegando - 45 minutos atrasados para o horário de bater o cartão, às 22h. Em seguida veio "Laura", faixa do álbum que marcou a estreia do banda, em 2004.

Desse mesmo disco foi tocado "Take your mama", hit absoluto que sugere aos jovens que levem suas mães para uma noitada e façam-na tomar um porre de champagne barata. "Se a música não for boa, não será tão ruim/ Vamos cantar juntos de qualquer forma/Porque os dançarinos de New Orleans não se importam/se sua gorjeta for boa", canta Shears, ele, que antes da fama era "gogo boy" de boate em Nova York.

Mas foi mesmo "Night work", lançado em junho deste ano, a base da apresentação desta segunda-feira. A vigorosa "Invisible light" proporcionou um dos momentos mais fervidos do show, ao lado de "Fire with fire" e "Any wich way".

Nesta última, Shears pediu desculpas ao público por não conseguir atingir os agudos poderosos que o fizeram ser comparado aos Bee Gees. "Sinto muito, estou com um problema na minha voz hoje... Isso nunca aconteceu", lamentou.

Paul McCartney
Os Scissor Sisters sabiam que não eram as únicas estrelas internacionais a brilhar naquela noite paulistana. Não muito longe dali, no Estádio do Morumbi, Paul McCartney fazia a última apresentação da aclamada Up and Coming Tour no Brasil.

"Ele está tocando aqui hoje, nós sabemos. Mas nosso show é mais divertido que o do Paul McCartney", provocou Ana, para em seguida cantar a faixa que leva o nome do ex-beatle e está no segundo álbum da banda, "Ta-dah" (2006).

"Jake compôs essa música depois de um sonho que teve com o Paul McCartney. Vamos dedicar essa canção para ele", pediu a cantora.

Apesar de a ruiva falar mais com os fãs e esbanjar sensualidade em sua performance, é Shears a "diva" no palco e deixa isso bem claro. É de sua voz afinada - que transita por graves para os agudos em um mesmo refrão - que vem os principais hits do Scissor Sisters. Caso de "Filthy gorgeous" e "I don't feel like dancing", faixas que, não à toa, foram as escolhidas para o bis.

A cada solo de Ana, como na ótima balada "Skin this cats", Shears se junta às backing vocals no fundo do palco. Parece querer deixar a parceira ter seu momento, mas fica difícil com o cantor já sem a metade da roupa.

Mas a bela nem parece se importar. Dança congelando em poses como se estivesse em um editorial de moda, enfia parte do microfone na boca insinuando ato sexual, provoca os rapazes na plateia chamando-os de "minhas irmãs". Faz parte do show à parte da "irmã-tesoura" de Shears.

fonte: G1

Colunista da Revista Veja chama PLC 122 de AI-5 Gay

Reinaldo Azevedo compara PLC 122 ao AI-5

Reinaldo AzevedoEm sua edição desta semana, a revista "Veja" publicou artigo em que o analista político Reinaldo Azevedo critica o PLC 122. Citando o caso do chanceler da Universidade Mackenzie, que recentemente divulgou no site da instituição um texto contra o projeto de criminalização da homofobia, Azevedo compara o PLC 122 ao AI-5, símbolo da ditadura militar no Brasil. Reinaldo Azevedo diz considerar o projeto de lei uma "aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas", além de questionar os números segundo os quais o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo.

Leia na íntegra:

"AI-5 gay já começa a satanizar pessoas; se aprovado, vai provocar o contrário do que pretende: acabará isolando os gays

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:

“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.

Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.

Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”.

Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.

“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.

Aberração e militância
Ter tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.

Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.

Disparates
A Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.

Leiam um trecho do PL 122:
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”

Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.

“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”

Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:

“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:

“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:

§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.

A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.

O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.

Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.

Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.

Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?

Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil.  Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…"

Por Reinaldo Azevedo

blog: veja.abril.com.br/blog/reinaldo

twitter: @reinaldoazevedo

fonte: MixBrasil

Ministério da Saúde quer fim do preconceito contra soropositivos

aidsO Ministério da Saúde vai lançar no Dia Mundial de Luta Contra a AIDS (1º de dezembro), uma campanha para acabar com o preconceito contra portadores do vírus HIV.

Com o slogan “Quem vê cara não vê AIDS”, a campanha tem a participação de gente normal, heterossexual e LGBT, para mandar sua mensagem.

fonte: Cena G

Pílula diária ajuda a impedir infecção por HIV em homens

Um comprimido que é tomado uma vez por dia e que reúne duas drogas anti-Aids da Gilead Sciences reduziu em quase 44 por cento o risco de contaminação por HIV em homens gays e bissexuais com perfil de alto risco, relataram pesquisadores nesta terça-feira.

Os homens que tomaram a pílula tiveram consistentemente um risco de contaminação 70 por cento mais baixo ao longo de dois anos, revelou o estudo promovido pelo governo norte-americano no Peru, Tailândia, África do Sul e outros países.

É o primeiro estudo a mostrar que tomar medicamentos antes da infecção pode reduzir o risco de transmissão do HIV e tem o potencial de ser uma arma na luta contra o vírus fatal e incurável, disseram os pesquisadores.

É o terceiro avanço recente nas pesquisas sobre prevenção da Aids, meses após um estudo divulgado em julho ter mostrado que um gel pode ajudar a proteger mulheres contra o vírus e outro estudo do ano passado ter divulgado uma vacina que exerce efeito parcialmente protetor.

'Estes resultados representam um avanço importante nas pesquisas de prevenção do HIV', disse Kevin Fenton, dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, em comunicado.

A equipe internacional de cientistas estudou 2.499 homens gays, bissexuais e transgêneros com perfil de alto risco de infecção pelo vírus causador da Aids. Metade deles tomou o comprimido Truvada, que contém as drogas tenofovir e entricitabina, da Gilead, e metade tomou um placebo.

Após dois anos e meio, cem dos homens estavam contaminados pelo vírus da imunodeficiência humana, causador da Aids -- 36 que tomaram o Truvada e 64 dos que tomaram um placebo.

'Isso significa que a ingestão diária do Truvada reduziu o risco de contaminação pelo HIV em 43,8 por cento', disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, que financiou o estudo.

As pessoas frequentemente se esquecem de tomar pílulas, e por essa razão os pesquisadores fizeram exames de sangue regulares nos pacientes. Os homens que mostraram ter a droga ativa em seu sangue 90 por cento do tempo tiverem um risco 73 por cento menor de contrair o vírus do que aqueles que tomaram placebo.

fonte: G1

Decorador afirma que John Travolta freqüenta saunas gays

John TravoltaO decorador Robert Randolph virou figura fácil nos tablóides americanos por causa do seu livro “You’ll Never Spa In This Town Again”.

Nele, Robert conta que o ator John Travolta é homossexual e freqüentador assíduo de uma sauna de Los Angeles.

O decorador disse que começou a freqüentar a sauna em 1995 e, desde então, já viu Travolta no local inúmeras vezes.

“Quando eu entrei, um rapaz estava fazendo sexo oral em John Travolta. Quando eles me viram, saíram”, conta o decorador.

Segundo ele, o homem era um descendente de orientais e muito belo e dotado.

“Resolvi segui-los e vi Travolta fazendo sexo anal”, disse.

No livro, o autor diz que, pelo que percebeu, John Travolta não tem preferências na hora de escolher os parceiros. No início, segundo Robert Randolph, o ator só querianegros.Depois preferia os homens com peles mais escuras como os do Oriente Médio.

“Mas agora até com coreanos ele faz sexo. Acho que ele não tem mais um tipo preferido".

“Se há uma coisa que ele gosta, porém, é de caras com pênis grandes. Especialmente se os homens em questão são héteros”, diz Randolph.

Robert disse que decidiu tornar o caso público porque John Travolta é casado e membro da Igreja da Cientologia, que faz sessões de exorcismo para “curar” as pessoas da homossexualidade.

fonte: Cena G

Para teólogo alemão, padres no armário alimentam homofobia na igreja

Para o teólogo alemão David Berger, 42, a homofobia na Igreja Católica pode ser parcialmente explicada devido ao grande número de padres gays que reprimem sua orientação sexual.

Em entrevista ao jornal "Der Spiegel", Berger, ex-editor de uma publicação católica, acredita que o caminho para a tolerância é abrir a discussão sobre a homossexualidade dentro da igreja. "O que deve ser compreendido é que uma grande parcela de clérigos e padres iniciantes na Europa e Estados Unidos tem inclinação para a homossexualidade", disse o teólogo. "A pior homofobia na Igreja Católica vem de padres homofóbicos, que desesperadamente combatem sua própria sexualidade", acrescentou.

Berger, que é gay assumido, lembrou de casos em que religiosos conservadores diziam ser favoráveis à postura do ditador Adolf Hitler de prender e exterminar homossexuais nos campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial.

O teólogo, que atualmente leciona em uma faculdade em Colônia, acaba de lançar o livro "Der heilig Schein" (A Ilusão Sagrada, na tradução literal), no qual conta sobre suas experiências com a igreja.

fonte: A Capa

Richarlyson pode ser processado por homofobia

RicharlysonO volante Richarlyson, do São Paulo, ainda não sabe qual vai ser o seu destino em 2011. Mas nos próximos dias, o jogador não deve escapar de uma punição severa, num julgamento que promete movimentar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, da CBF. É que no domingo passado, na derrota do Tricolor paulista para o Fluminense, por 4 a 1, em Barueri, Richarlyson foi expulso pela terceira vez no Campeonato Brasileiro e reagiu com ofensas homofóbicas ao árbitro, o paranaense Héber Roberto Lopes.

“Após cometer falta contra seu adversário, o mesmo [Richarlyson] dirigiu as seguintes palavras: ‘Se filho da p... vai tomar no c...’ Relato ainda que fui informado pelo quinto árbitro que quando o mesmo deixava o gramado proferiu as seguintes palavras: ‘além de tudo é viado (sic)’, escreveu o árbitro na súmula, o que deve complicar ainda mais a situação do jogador paulista.”

fonte: Cena G

Courtney Love ataca de lésbica e posta no Twitter

Roqueira meio largada Courtney Love posta foto beijando mulher de peito de fora

courtney loveDepois de jurar de pés juntos que já tinha pegado a modelo Kate Moss, a roqueira meio largada Courtney Love atacou mais uma de vez de lesbian fatale. E agora publicou tudo no Twitter.

Em uma foto postada no último fim de semana, Courtney aparece dando uma bitoca em uma amiga não identificada. Amiga esta também bem abusadinha e desinibida toda trabalhada na pagação de peitinho. Uma turminha daquelas.

fonte: MixBrasil

São Paulo: Câmara Municipal faz sessão para discutir homofobia

Vereadores paulistanos vão fazer reunião ordinária para discutir a homofobia

A Comissão Extraordinária de Direitos Humanos, Cidadania, Segurança Pública e Relações Internacionais da Câmara Municipal de São Paulo vai realizar no próximo dia 2, às 13h, uma reunião ordinária para debater o tema “Não à homofobia e outras formas de discriminação”.

A reunião é aberta ao público e gratuita e será realizada na Sala Sérgio Vieira de Melo – 1º Subsolo do Palácio Anchieta, Viaduto Jacareí, nº 100, Bela Vista, em São Paulo. A iniciativa é das entidades militantes de São Paulo com o vereador Ítalo Cardoso, presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Segurança Pública e Relações Internacionais.

fonte: MixBrasil

Bullyng homofóbico nas escolas é tema de audiência pública em Brasília

escola sem homofobiaAcontece na próxima quarta-feira (24), às 9h30 no Auditório Alexandre Costa, no Senado Federal em Brasília, uma audiência pública para debater o Bullyng homofóbico nas escolas. O evento é realizado pela Comissão de Educação, cultura esporte do senado federal, e tem como objetivo auxiliar qualitativamente o desenvolvimento de políticas educacionais voltadas para o acesso da cultura e do respeito às diferenças.

O bullying homofóbico é entendido como um conjunto de atitudes agressivas verbais, físicas ou psicológicas, intencionais e repetitivas, exercidas por um ou mais indivíduos, sem motivação evidente, que objetivam intimidar ou agredir outra pessoa sem a possibilidade de defesa. O bullyng tem se tornado um problema, causando evasão escolar, isolamento social, sentimento de rejeição e humilhação aos alunos de orientação sexual não normativa.

A audiência visa difundir informações sobre pesquisas realizadas recentemente, que comprovam a necessidade de atitudes eficazes de enfrentamento a essa prática. Além disso, o evento tem objetivo de promover a conscientização sobre o problema, bem como a inserção do debate no Congresso Nacional e nos meios de comunicação.

Centrho recebe prêmio
Em Campo Grande, o Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia (Centrho), órgão vinculado a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) trabalha para combater todo tipo de preconceito ao público LGBT (Lésbicas, Bissexuais, Gays e Travestis) e oferece atendimento psicossocial e jurídico a gays, lésbicas, travestis e bissexuais que tiveram seus direitos violados ou foram vítimas de discriminação.

Atualmente o Centrho atua nas escolas desenvolvendo o “Projeto Educar para a Vida é Educar para a Diversidade”, que consiste em oficinas com alunos do ensino médio em sete escolas estaduais de Campo Grande, atingindo um total de 350 alunos. Por este projeto o Centrho recebe amanhã (23), às 16h30, na Sala das Comissões da Câmara dos Deputados, na Capital federal, o prêmio “Educando para a Diversidade”.

fonte: A Crítica

Papa defende respeito aos gays, mas condena união entre pessoas do mesmo sexo

O papa Bento XVI declarou que os homossexuais devem ser respeitados como pessoas que "não devem ser discriminados porque apresentam aquelas tendências", em entrevista publicada em um livro lançado hoje (23/11) no Vaticano.

"O respeito pela pessoa é absolutamente fundamental e decisivo", defendeu. Ele afirmou que, "todavia, o profundo sentido da sexualidade é um outro. Poderia dizer, querendo se expressar nestes termos, que a evolução gerou a sexualidade com a finalidade da reprodução".

As respostas do líder máximo da Igreja Católica ao jornalista alemão Peter Seewad, publicadas no livro "A Luz do Mundo", tratou de outros temas atuais e muitas vezes polêmicos, como o uso excepcional do preservativo. O assunto gerou discussões nesta semana, antes da apresentação oficial da publicação.

Com relação à homossexualidade dentro da Igreja Católica, Joseph Ratzinger ressaltou que a postura "não é conciliável com o ministério sacerdotal".

Ele lembrou que, há alguns anos, a Congregação para a Educação Católica emitiu uma disposição pela qual os candidatos homossexuais não podem se tornar sacerdotes porque sua orientação sexual "os distancia da linha paterna, que é o que define o ser sacerdote".

"Portanto, a escolha dos candidatos ao sacerdócio deve ser muito precisa. É necessário ter muita atenção para que não se introduza uma confusão deste tipo e, no final, o celibato dos padres não seja identificado com a tendência à homossexualidade", pontuou Bento XVI.

Pedofilia
Outra questão tratada no livro é a da pedofilia na Igreja Católica. O Papa disse que, "nos abusos sexuais, e nos casos de pedofilia dos padres, a partir dos anos 1960, a necessidade de punir foi esquecida, [mas era] aplicada até os anos 1950".

Agora devemos recuperar "o direito e a necessidade da pena" porque o amor não é apenas "gentileza e cortesia", mas também "verdade", colocou Bento XVI.

fonte: Opera Mundi

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