sexta-feira, 23 de abril de 2010

Jornal de alunos de farmácia da USP pede para jogar fezes em gays

Em troca, periódico dá convite para festa brega em SP. Defensoria acusa veículo de homofobia; autores não foram localizados.

o-parasita2010-2 Um jornal dos alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP causou repúdio no meio estudantil e acadêmico ao realizar uma promoção polêmica. "O Parasita" oferece um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em troca, jogarem fezes em um gay.

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo teve conhecimento do texto (leia-o na íntegra abaixo) e informou nesta sexta-feira (23) à noite que irá denunciar o periódico semestral por homofobia à Comissão Processante Especial da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.

Além disso, a Coordenadoria de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil contra o jornal por crime de injúria e incitação à violência.

O texto abaixo foi extraído de "O Parasita" de março e abril deste ano. O periódico de seis páginas exibe na sua página 2 um discurso contra dois gays que se beijaram numa festa da Faculdade de Medicina no ano passado.

"Lançe-merdas e Brega será na Faixa - Ultimamente nossa gloriosa faculdade vem sendo palco de cenas totalmente inadmissíveis. Ano passado, tivemos o famoso episódio em que 2 viadinhos trocaram beijos em uma festa no porão de med. Como se já não bastasse, um deles trajava uma camiseta da Atlética. Porra, manchar o nome de uma instituição da nossa faculdade em teritório dos medicus não pode ser tolerado. Na última festa dos bixos, os mesmos viadinhos citados acima, aprontaram uma pior ainda. Os seres se trancaram em uma cabine do banheiro, enquanto se ouviam dizeres do tipo "Aí, tira a mão daí." Se as coisas continuarem assim, nossa faculdade vai virar uma ECA. Para retornar a ordem na nossa querida Farmácia, O Parasita lança um desafio, jogue merda em um viado, que você receberá, totalmente grátis, um convite de luxo para a Festa Brega 2010. Contamos com a colaboração de todos. Joãozinho Zé-Ruela"

o-parasita2010-1Outro lado
O autor do texto acima, "Joãozinho Zé-Ruela", aparece como editor de eventos. O G1 não conseguiu localizar os responsáveis pelo jornal para comentar o assunto. Nove nomes aparecem no expediente de "O Parasita". A reportagem também ligou para um dos colaboradores, deixou recado, mas até a publicação da matéria não havia recebido retorno.

Estudantes da faculdade ouvidos pelo G1confirmaram que a publicação é feita por alunos da Farmácia. Entretanto, segundo eles, o jornal não é ligado a nenhuma entidade estudantil oficial. O texto chegou ao conhecimento de alunos de outras faculdades da USP nesta sexta pela internet. Muitos criticavam o conteúdo e a incitação homofóbica. Segundo um dos alunos de ciências farmacêuticas, "Muitas [pessoas reagem] com raiva, outras com descaso e algumas acham um jornal 'legal'."

Homofobia
De acordo com a defensora Maíra Diniz, coordenadora do núcleo de combate à discriminação, racismo e preconceito, "O Parasita" infringiu a Lei Estadual 10.948 que trata do combate à homofobia.

"É uma coisa horrível. Eu fui surpreendida de ver que estudantes de farmácia, que têm obrigação de esclarecer o público, pensam dessa maneira. Não é só uma mera opinião, isso configura homofobia", afirmou a defensora Maíra na tarde desta sexta. "Vamos apurar quem é o responsável pelo jornal, inclusive oficiando a faculdade. Vamos oferecer denúncia na comissão processante com base na lei estadual de homofobia."

O G1 também tentou entrar em contato com o centro acadêmico de Farmácia da USP, mas não localizou ninguém.

Segundo Maíra, os responsáveis pelo jornal serão julgados por uma comissão, que irá apurar se eles cometeram homofobia. "Homofobia não é crime, por isso é apurado por essa comissão. É um processo administrativo que pode render uma advertência ou uma multa mínima, no valor de R$ 15 mil, se os acusados forem considerados culpados", disse a defensora. O valor é destinado para fundos de políticas para diversidade sexual.

Caso de polícia
O advogado Dimitri Sales, coordenador para Políticas de Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, afirmou nesta sexta que irá levar o caso até à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), onde pretende registrar queixa contra o jornal.

"A homofobia é a aversão e ódio às pessoas que têm orientação sexual diversa da heterossexual, mas no caso deste jornal, se enquadra também na injúria. É lamentável que alunos de uma instituição, como esta da USP, colocam isso. Essa postura desse jornal é repudiada de forma veemente. Tem de ser praticada uma pena dura. Eles desconsideram duas coisas. A primeira é que reafirmam a postura da discriminação contra o casal que se beijou na festa da medicina veterinária. Ou seja, legitima algo que já foi repudiado antes. A segunda é mandar estudantes agredir gays. Essas coisas agora vão virar crimes de injúria e incitação à violência", afirmou o coordenador Dimitri Sales.

Ainda, segundo Dimitri, se a citada "festa brega" realmente tiver uma data para ocorrer, a coordenadoria fará o possível para que ela seja cancelada. "Ainda não sei se essa festa é uma piada ou se realmente ocorrerá. Mas se ocorrer, vamos tomar alguma medida jurídica para impedir a realização dessa festa porque ela estaria se baseando num conceito homofóbico", disse.

Reprimir
O G1 procurou a Universidade de São Paulo para comentar o assunto. A assessoria da USP informou que somente a diretoria de farmácia poderia comentar o assunto.

Procurada, a faculdade informou: "A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP) não tem conhecimento nem apóia essa publicação, inclusive desconhece os seus autores. A Faculdade tomará as medidas jurídicas cabíveis para reprimir este tipo de publicação", em nota enviada por e-mail por sua assessoria de imprensa.

fonte: G1

Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, é entrevistado no Programa do Jô

Luiz Mott - NuBlog O decano do movimento gay brasileiro, Luiz Mott, estará hoje no Programa do Jô, na Rede Globo. A atração começa à 0h25. O ativista foi convidado para falar do lançamento de um livro, mas a conversa ficou, de acordo com o próprio Mott, focada na questão da homossexualidade. Foram gravados dois blocos de conversa.

Mott é do Grupo Gay da Bahia, a entidade pró-homossexuais mais antiga do Brasil. Dentre uma de suas várias batalhas no ativismo arco-íris, é histórica movimentação vitoriosa que Mott, antropólogo, fez para que, nos anos 80, o Conselho Federal de Medicina deixasse de considerar a homossexualidade uma doença. Sua ênfase no combate à violência homofóbica também é muito conhecida.

fonte: ParouTudo.com

Supostas fotos de Ricky Martin fazendo sexo oral circulam pela internet

ricky martin sexo oral 3 O cantor porto-riquenho Ricky Martin ainda está causando um alvoroço depois de sair do armário em 29 de março.

O mais recente escândalo para a estrela de Porto Rico é o aparecimento de algumas imagens que mostram o astro supostamente fazendo sexo oral em outro homem.

Estas imagens poderiam ter forçando Rick Martin a revelar sua homossexualidade. Há quem diga que um paparazzi estaria tentando chantageá-lo para não divulgar as fotos na imprensa.

Rick Martin não se pronunciou sobre o assunto.

Veja mais fotos:

ricky martin sexo oral 2 ricky martin sexo oral 1

fonte: Cena G

Injeção de Botox está sendo usada para esticar o pênis

regua Uma nova técnica usa botox para amenizar o efeito de retração de um dos músculos do pênis. Essa retração encolhe o órgão sexual quando flácido (mole) e é comum em temperaturas mais baixas ou depois da prática de exercícios.

Como o botox relaxa o músculo, o pênis fica com uma aparência maior. O procedimento foi feito em dez homens que se queixavam do tamanho reduzido do pênis flácido. Foram feitas injeções de botox no músculo que recobre o pênis e é responsável pela retração.

Sete entre os dez homens que passaram pelo procedimento se disseram satisfeitos. Eles relataram um aumento de até 2,4 cm do pênis flácido.

fonte: Cena G

Afeganistão: Documentário denuncia violência sexual contra garotos

crianca afeganistaoUm documentário exibido na TV americana chocou a mídia gay do país. O programa Frontline mostrou como vários meninos, crianças e adolescentes, são sequestrados e estuprados no Afeganistão.

O fenômeno é conhecido por lá como “bacha bazi” (”brincadeira de garotos”, numa tradução livre). À luz do dia e sem medo algum da câmera, um empresário conta como “recruta” os jovens, em sua grande maioria muito pobres.

Muitos dos homens envolvidos nessa “brincadeira” insistem que os garotos apenas dançam para os adultos, outros admitem que há sexo envolvido. Um dos garotos que aparece no vídeo não aparenta ter mais de dez anos. Os meninos são ameaçados de morte caso se recusem. Segundo a reportagem, a prática está bastante difundida no país.

fonte: Cena G

Pesquisa afirma que mulheres usam menos camisinha no sexo anal do que gays

Pesquisa realizada pelo Departamento de Saúde de Nova York constatou que apenas 23% das mulheres heterossexuais exigem camisinha de seus parceiros na hora de fazer seno anal. Em contrapartida, 61% dos homens homossexuais e bissexuais usam preservativo na hora do ato anal.

Segundo o departamento, cerca de 100 mil mulheres de Nova York fazem sexo anal durante o ano. A pesquisa também revelou que as mulheres que fazem sexo anal estão menos propensas a realizar testes de HIV. Entre os homens gays, 63% disseram realizar constantemente o teste e, entre os homens que praticam bareback (o sexo anal sem preservativo), 35% disseram que fazem o exame regularmente.

As mulheres jovens são as que menos se protegem durante o sexo anal: 11% têm entre 18 e 24 anos. Entre as mulheres com idade de 45 a 62, 2% declararam usar camisinha nas relações anais. Segundo os cientistas, o resultado é preocupante, pois o risco de se contrair o vírus HIV pelo sexo anal é 30 vezes maior do que pelo vaginal.

fonte: A Capa

RJ: Igreja Católica critica união e adoção gay no Plano Nacional de Direitos Humanos

bispo Dom Filippo Santoro Quando se pensava que a polêmica em torno do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) estava esgotada, a Pastoral de Católicos na Política do Rio de Janeiro emitiu nota com fortes críticas ao projeto. Entre elas estão três: a união civil entre pessoas do mesmo sexo, a adoção por casais gays e o aborto.

A nota foi escrita pelo bispo Dom Filippo Santoro, que é líder da pastoral carioca e que é ligada à Arquidiocese do Rio. A previsão é de que a nota seja lida amanhã, sábado, na Arquidiocese. A nota classifica o PNDH 3 como um "projeto ideológico, intolerante, que fez retroceder o país aos tempos de ditadura". O documento afirma ainda que o PNDH 3 é uma "cartilha de estilo radical socialista que está sendo implantada na Venezuela, no Equador e na Bolívia e que tem em Cuba o seu ponto de referência".

A surpresa fica por conta do elogio à nota por parte de Luiz Carlos Pugialli, assessor especial do governador Sergio Cabral (PMDB-RJ), que é conhecido por ser forte apoiador da causa gay. Além de elogiar a nota, Pugialli pede para que se deixe claro que o PNDH 3 é um projeto do Governo Federal e não do governo fluminense.

Leia a seguir a nota na íntegra:

A Pastoral de Católicos na Política da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e do Leste 1 se manifesta por meio desta Nota sobre a proposta de implementação do Programa Nacional de Direitos Humanos 3  proposta pelo Governo.

1. O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) suscita graves preocupações não apenas pela questão do aborto, do casamento de homossexuais, das adoções de crianças por casais do mesmo sexo, pela proibição de símbolos religiosos nos lugares públicos, pela transformação do ensino religioso em história das religiões, pelo controle da imprensa,  a lei da anistia, etc, mas, sobretudo, por uma visão reduzida da pessoa humana. A questão em jogo é principalmente antropológica: que tipo de pessoa e de sociedade é proposto para o nosso país.

2. No programa se apresenta uma antropologia reduzida que sufoca o horizonte da vida humana limitando-o ao puro campo social. Dimensões essenciais são negadas ou ignoradas: como a dignidade transcendente da pessoa humana e a sua liberdade; o valor da vida, da família e o significado pleno da educação e da convivência. A pessoa e os grupos sociais são vistos como uma engrenagem do Estado e totalmente dependentes de sua ideologia.

3. Os aspectos positivos, que também existem, e que constituíram  grandes batalhas da CNBB e de outras importantes organizações da sociedade civil, são englobados dentro de um sistema ideológico que não respeita a concepção de vida humana da grande maioria do povo brasileiro. Por isso,  são de grande valia os pronunciamentos de tantos setores da sociedade, que mostraram profunda preocupação com as consequências da aplicação desse Programa.

4. Nesta 3ª edição do PNDH, estamos diante de uma cartilha de estilo radical-socialista, que esta sendo implantada na Venezuela, no Equador e na Bolívia, e que tem em Cuba o seu ponto de referência.

5. Trata-se de um projeto reduzido de humanidade destinado a mudar profundamente a nossa sociedade.

6. Vida, família, educação, liberdade de consciência, de religião e de culto não podem ser definidos pelo poder do Estado ou de uma minoria. O Estado reconhece e estrutura estes valores que dizem respeito à dignidade última da pessoa humana, que é relação com o infinito e que nunca pode ser usada como meio, mas é um fim em si mesma. A fonte dos direitos humanos é a pessoa e não o Estado e os poderes públicos.

7. O programa do Governo é um claro ato de autoritarismo que enquadra os direitos humanos num projeto ideológico, intolerante, que fez retroceder o país aos tempos de ditadura.

8. Diante desse instrumento de radicalização, somos todos interpelados face às ameaças que dele derivam à eficácia de valores vitais, como os da vida, da família, da pessoa, do trabalho, da liberdade e da Justiça.

9. Os membros da Pastoral de Católicos na Política da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e do Leste 1, posicionam-se fortemente contra tal programa e desejam ver bem discutidas estas propostas de modo a transformá-las, de ameaça que são, em um esforço útil a todo o Povo Brasileiro.

fonte: A Capa

Nova trilha de Glee tem Lady Gaga, Aguilera e Dionne Warwick

Novo CD com músicas do seriado Glee será lançado nos EUA no dia 18 de maio

Glee Cast Glee O super musical seriado “Glee” vai lançar mais um CD de sua trilha sonora e, claro, está cheio de músicas boas e adoradas pelo povo gay. Só de Lady gaga tem duas: “Bad Romance” e “Poker Face”. A trilha traz ainda Beatles, Dionne Warwick, Aerosmith e Olivia Newton-John.

O CD vai ser lançado nos Estados Unidos no dia 18 de maio e já é o terceiro disco com músicas da série. Os dois primeiros também são cheios de músicas bem boas.

Confira o tracklist completo da novidade:
1. Hello Goodbye - The Beatles
2. Gives You Hell - The All-American Rejects
3. Hello - Lionel Richie
4. A House Is Not a Home - Dionne Warwick
5. One Less Bell to Answer / A House Is Not a Home" - Barbra Streisand
6. Beautiful - Christina Aguilera
7. Home - do musical The Wiz
8. Physical - Olivia Newton-John
9. Total Eclipse of the Heart - Bonnie Tyler
10. The Lady Is a Tramp - do musical Babes in Arms
11. One
12. Rose's Turn - do musical Gypsy: A Musical Fable
13. Dream On - Aerosmith
14. The Safety Dance - Men Without Hats
15. I Dreamed a Dream - do musical Les Misérables
16. Loser - Beck
17. Give Up the Funk - Parliament
18. Beth - Kiss
19. Poker Face - Lady Gaga
20. Bad Romance - Lady Gaga

fonte: Mix Brasil

Produtora pornô oferece US$ 1 milhão e seu melhor ator para Ricky Martin gravar cena de sexo

Raging Stallion quer Ricky Martin gravando pornô junto com um de seus maiores astros

Ricky e Austin: imaginem os dois em cena Depois que Ricky Martin saiu do armário, não param de pipocar notícias sobre o cantor porto-riquenha. Supostos ex-affairs do astro vêm surgindo quase diariamente, assim como possíveis razões para o outing ter sido feito só agora. Mas nenhuma novidade é melhor do que a que vamos contar: a produtora pornô Raging Stallion, uma das maiores do mundo no segmento gay, quer Ricky Martin atuando em um de seus próximos filmes.

Por meio de comunicado divulgado em seu site, a empresa divulgou que está oferecendo nada menos que 1 milhão de dólares para ter o cantor em apenas uma cena de sexo. Segundo a produtora, até o possível parceiro de Martin no trabalho já foi definido. Seria o pornstar Austin Wilde, eleito "Homem do Ano da Raging Stallion".

"Sentimos que Ricky Martin seria perfeito para a Raging Stallion. Durante anos, homens têm fantasiado em transar com ele. Aqui na produtora, não somos exceção. Nossos fãs adorariam ver Ricky e Austin transando.", disse Chris Ward, chefão da empresa.

Austin Wilde também comentou sobre o possível trabalho com o cantor: "Quando Chris [Ward] me ligou, eu caí da cadeira. Esta é, de longe, a maior honra que já recebi."

Caso Ricky Martin concorde em embolsar 1 milhão de dólares por uma cena de sexo, a gravação seria realizada no segundo semestre e o lançamento da produção seria em janeiro de 2011. A Raging Stallion anunciou ainda que o material seria disponibilizado via web.

fonte: Mix Brasil

Estados Unidos: Caso de atleta levanta polêmica sobre culpa na transmissão do HIV

por Dra. Abigail Zuger (The New York Times)

Já não se ouve mais tanta coisa sobre a Aids nos Estados Unidos. As poucas manchetes são reservadas para relatos do mundo em desenvolvimento, onde os jovens morrendo ainda têm apelo de partir o coração.

Mas a Aids persiste bem aqui nos Estados Unidos: nossas clínicas estão explodindo de pacientes e novos casos aparecem diariamente. Um milhão de histórias não são contadas, mas elas não são as tragédias gregas com as quais nos acostumamos.

Em vez disso, como ilustra o relatório da semana passada sobre um atleta da Flórida acusado de transmitir deliberadamente o HIV, o vírus causador da Aids, essas são fábulas sutis e complicadas, com questões morais que vão além da própria doença.

Darren Chiacchia O atleta, Darren Chiacchia, cavaleiro que ganhou medalha olímpica de bronze, foi acusado, alguns meses atrás, de algo considerado crime capital de primeiro grau na Flórida: expor repetidamente um parceiro sexual ao HIV. Chiacchia recebeu seu primeiro teste positivo para o vírus em 2008, e seu parceiro, diz-se, tinha recebido resultado negativo quando a relação deles começou, no começo de 2009.

O relacionamento acabou com muita hostilidade, seis meses depois, e o parceiro entrou com uma queixa junto ao xerife, alegando que Chiacchia nunca tinha revelado sua infecção – que o parceiro só descobriu quando viu papéis médicos confirmando a doença. Não se sabe se o parceiro realmente contraiu HIV durante esse tempo. Mas o julgamento de Chiacchia começa em junho.

A maioria dos Estados decretou legislação punitiva nos dias de histeria em relação à Aids, um período que durou aproximadamente de 1981, quando os primeiros relatos sobre a síndrome foram publicados, até 1996, quando os “coquetéis” de drogas se mostraram notavelmente eficazes contra o HIV. Na época, transmitir a doença para um parceiro sexual que não sabia era considerado equivalente a tentativa de assassinato.

Esses estatutos inda estão em livros antigos, mas a ciência por trás deles mudou radicalmente. As pessoas ainda morrem de Aids nos Estados Unidos – o índice de mortalidade, depois de cair no final da década de 1990, tem permanecido constantes, em 16 mil por ano. Mas, para uma pessoa infectada em 2009 morrer de Aids no futuro, provavelmente seria necessária uma grande quantidade de insensatez ou falta de sorte: os medicamentos, se adequadamente prescritos e adequadamente tomados, parecem quase infalíveis.

Se fosse apenas uma questão de ciência, todos esses estatutos envolvendo a Aids seriam anulados amanhã mesmo. Mas a ciência foi apenas uma pequena parte do pânico criado. E o tratamento eficaz não alterou o resto dessa poderosa mistura emocional: o vírus ainda espalha terror, incertezas, vergonha e complicações infindáveis, seja a infecção escondida ou revelada.

Todos nós, não importa o grau de instrução, carregamos uma criatura eternamente primitiva no cérebro: é um homúnculo que sempre irá reagir a doenças – qualquer doença – com raiva, descrença e a busca por um culpado. Séculos atrás, queimamos bruxas e infiéis por envenenarem nossos poços; as doenças eram culpa dos inimigos (no século 15, a sífilis era considerada uma doença italiana na França e uma doença francesa na Itália).

Agora achamos que sabemos mais... Mas será que sabemos mesmo? Culpamos aquela mulher que tossiu no metrô por nossa gripe, a gigante produtora de carne por nossa intoxicação alimentar, todos os tipos de químicos e radiação eletromagnética por nosso câncer, e cadeias de fast-food por nosso diabetes e doença cardíaca. Não conseguimos ficar doente sem procurar um culpado.

Ao mesmo tempo, acreditamos profundamente na prevenção. Obviamente, se observamos nossa dieta e fizermos nossas mamografias e colonoscopias, lavarmos as mãos, tomarmos a vitamina mais badalada e comermos nossos hambúrgueres bem-passados, podemos evitar coisas ruins. Gerações inteiras cresceram sabendo que gente sensata “não se arrisca”, com a implicação de que, você pegar uma doença sexualmente transmissível, o único culpado é você mesmo.

Assim, de quem é realmente a culpa por uma nova infecção por HIV? É minha, por transmiti-la para você, ou sua, por ser estúpido e arrogante o suficiente para pegá-la?

O tribunal vai acabar resolvendo o caso da Flórida, onde, apesar das particularidades, o caso envolve menos infecção do que o velho lamento “Eu confiei em você e você me traiu”.

Mas as questões mais amplas perduram e eu desconfio que esses estatutos obsoletos sobre HIV também persistam. A Aids é apenas uma de centenas de infecções que podem ser transmitidas de uma pessoa para outra. Algumas viajam pelo ar, como a tuberculose; algumas pelo contato, como estafilococo. O ar que respiramos e as mãos que apertamos nunca serão seguros, assim como o sexo seguro não é inteiramente seguro. Enquanto formos seres humanos falíveis e litigiosos, alguns de nós irão para os tribunais e citarão uma lei de saúde pública bem antiga para satisfazer àquele primitivo monstrinho da culpa que mora na nossa cabeça.

Quanto à Aids, o fato é que, no caso da maioria das novas infecções, a linguagem da culpabilidade simplesmente não se aplica mais. Como Dr. Wafaa El-Sadr, vencedor do MacArthur e especialista em Aids da Columbia University, escreveu com colegas no “The New England Journal of Medicine” do mês passado, novas infecções por HIV estão hoje cada vez mais concentradas em bolsões específicos dos Estados Unidos. Elas são transmitidas entre os mais pobres, as pessoas sem direitos civis e socialmente marginalizadas, onde a educação abaixo do padrão significa que não há escapatória. Nesses locais, a prevalência da doença é tão alta (Washington tem índices tão altos quanto alguns países africanos) que só estar vivo já traz um risco de infecção.

Em outras palavras: se você é uma mulher que mora em determinado CEP, se apaixona e casa, e não tem nenhum parceiro sexual a não ser seu próprio marido, você tem risco de contrair HIV. Vemos essas mulheres em nossas clínicas, cada vez mais, mas não as vemos nos tribunais. Quem elas deveriam processar?

fonte: UOL

Namorado de Kylie Minogue tira a roupa em revista

Modelo Andrés Velencoso é beleza pura

A edição espanhola da revista "Vanity Fair" é só delírio. O modelo Andrés Velencoso tirou totalmente a roupa em ensaio para a publicação. O belo falou pela primeira vez sobre a fama e seu relacionamento com Kylie Minogue.

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Veja o VÍDEO do making off:

fonte: Toda Forma de Amor

Oscar gay brasileiro premia Roberto Carlos e condena presidente do Palmeiras

E o Triângulo Rosa vai para...

Roberto Carlos, ganhador do Triângulo Rosa Roberto Carlos agora é amigo dos gays. O presidente do Palmeiras, Luiz Belluzzo inimigo total. O rei por apoiar o casamento gay e Belluzzo pela declaração: "vamos matar bambi".

O título foi dado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) que premia, a cada ano, com o Triângulo Rosa os amigos da diversidade e com o Pau de Sebo, os inimigos.

Há 20 anos tem gente sendo considerada amiga e tem gente sendo inimiga. Tudo depende do que eles fizeram durante o ano que passou com relação à diversidade sexual.

Na lista dos inimigos tem até empresa de limpeza. É a da Assembléia Legislativa de Pernambuco que proibiu travestis de usarem o banheiro feminino durante uma audiência pública sobre a criação da Frente Parlamentar GLBT. Os deputados reagiram.

Belluzzo, presidente do Palmeiras. Ganhador do Pau de Sebo Quem também entrou para a lista de amigos foi o cantor Wando conquistador machista veterano. Ele também se mostrou a favor do casamento gay e adoção por homossexuais.

Outro amigo da diversidade é o cartunista Maurício de Sousa. Quem diria que a turma da Mônica ia virar a dolescente e ter um personagem gay. Foi o que rendeu o Triângulo Rosa ao rei dos quadrinhos infantis.

Quem quiser ver a lista completa é só clicar.

fonte: Toda Forma de Amor

Vanusa vai cantar hino nacional na Parada Gay de Santo André

Depois de pagar mico no ano passado, Vanusa arrisca novamente cantar o hino

Vanuza Xoxada no ano passado após errar a letra do Hino Nacional em uma Assembléia Legislativa de São Paulo, a cantora Vanusa vai ter outra oportunidade de soltar o gogó e, desta vez, não pagar mico.

Isso porque ela é uma das atrações da 6ª Parada do Orgulho Gay de Santo André, no domingo, 25, organizada pela ONG Ação e Brotar para a Cidadania e Diversidade Sexual. Vanusa deve aparecer por volta das 14h, horário em que autoridades e militantes da causa gay farão seus discursos.

Na época, a loira justificou o erro dizendo ter se automedicado. “Eu tenho problema de labirintite muito sério e estava nervosa. Daí me automediquei. Eu tomei um calmante, o remédio para labirintite e fui. E quando eu subi, era uma ladeira e me senti tonta”, explicou ela, que agora está com a letra na ponta da língua.

Envolvida com o universo LGBT, a cantora recentemente gravou uma versão de I Will Survive, chamada Eu sobrevivo, remixada pelo DJ Moraes. Aliás, a música será o tema oficial da Parada de Santo André. “Eu espero e desejo que, a partir desta parada, Eu Sobrevivo seja adotada pelas paradas do resto do Brasil”, afirma ela cheia de orgulho.

A concentração está marcada ao meio-dia, na esquina da Avenida Dom Pedro II com a Rua Catequese. O trajeto é de aproximadamente 1,5 quilômetros. Passam pela Avenida Dom Pedro II até a Rua das Caneleiras, descem até a Avenida Industrial e a Rua Padre Vieira. O término do evento está previsto para as 18h, e a dispersão para as 19h.

De acordo com a organização, mais de 20 mil pessoas são esperadas. O evento conta com 160 policiais militares, 20 agentes do Departamento de Trânsito e 30 guardas-civis.

fonte: Mix Brasil

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